Mais de 100 mil pessoas da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, serão abrangidas pelo Programa das Comunidades Contra a Malária (PCM), a ser lançado no distrito de Pemba-Metuge, próxima segunda-feira.
Trata-se de um programa de três anos, que visa reduzir a morbilidade e mortalidade causada pela malária em Moçambique, em especial entre as mulheres grávidas, crianças menores de cinco anos, e outros grupos vulneráveis da população.
O programa será implementado nas comunidades dos distritos de Quissanga, Meluco, Ibo, Pemba Metuge, Macomia, Mueda, Nangade, Muidumbe e Ancuabe, naquela província.
Segundo um comunicado de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Maputo, recebido hoje pela AIM, os nove distritos foram seleccionados com base nos seus indicadores de saúde, malária, pobreza, falta de intervenções comunitárias, essencialmente.
O programa resulta de uma parceria entre a Iniciativa do Presidente dos EUA Contra a Malária (PMI) com a Fundação Aga Khan Moçambique, a Organização Progresso e o Ministério moçambicano da Saúde (MISAU).
O comunicado explica que o programa foi concebido em colaboração com todas as partes interessadas e visa especificamente alargar o alcance e a cobertura das intervenções existentes, ao fazer a capacitação local para o controle sustentável da malária em Moçambique.
O custo total do programa é de cerca de 1.6 milhões de dólares norte-americanos (USD), dos quais a Agência Norteamericana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) concedeu 1,4 milhões USD, devendo, os restantes 143.4 mil USD, ser co-financiados por fundos não-governamentais.
A cerimónia de lançamento do referido programa contará com a presença do Governador da Província de Cabo Delgado, Eliseu Machava, autoridades de saúde na província, a Directora Interina da USAID bem como representantes Fundação Aga Khan Moçambique e da Organização Progresso.