A Federação Internacional de Futebol (FIFA) atribuiu à África do Sul uma bónus de 685 milhões de rands (100 milhões de dólares americanos) pelo êxito da organização do Mundial de 2010. ”Tivemos confiança na África do Sul e esta confiança foi bem fundada”, disse segunda -feira o presidente da FIFA, Sepp Blatter, durante o lançamento do Fundo de Proteção do Património da instância reitora do futebol mundial em Soccer City, em Joanesburgo.
”A FIFA deixará um património sustentável aos jovens sul-africanos graças ao êxito deste Mundial”, afirmou Blatter, indicando que o Fundo de Proteção do Património vai participar no desenvolvimento e na educação das crianças sul-africanas. Segundo ele, 137 milhões de rands provenientes deste bónus já tinham sido utilizados antes do Mundial para construir a sede da Federação Sul-Africana de Futebol, perto do Soccer City.
Para Blatter, a África do Sul demonstrou aos futuros países anfitriões, nomeadamente a Rússia (2018) e o Qatar (2022), como gerir com êxito um evento de tal amplitude.
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que assistiu à cerimónia, sublinhou que o Mundial de 2010 tinha reafirmado uma identidade comum africana e estimulado a economia nacional. Afirmou que o Mundial fez surgir a necessidade de investir no desenvolvimento do futebol para criar equipas de nível mundial. ”Nós desejávamos que o primeiro Mundial organizado por África fosse um evento continental de todos os Africanos e que ele deixe uma herança de desenvolvimento”, lembrou o chefe de Estado sul-africano.