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Ministério da Defesa Defende optimização do Serviço Militar

O Ministro moçambicano da Defesa Nacional, Filipe Nyussi, instou os quadros do sector a reflectirem profundamente sobre a melhor estratégia de recrutamento para as Forças Armadas, no sentido de optimizar o Serviço Militar no que toca a maior adesão e manutenção dos militares nas fileiras.

 

 

Nyussi que falava, sábado, no encerramento do XI Conselho Coordenador do seu ministério, que vinha decorrendo desde quinta-feira ultima, no bairro militar de Albasine, arredores da cidade de Maputo, destacou a necessidade de se intensificar a educação cívica e patriótica dos jovens para aderirem e manterem-se no exercito.

O ministro destacou a necessidade de se definir o figurino adequado de recrutamento militar, tendo explicado que a instituição militar cresce em função da conjuntura nacional e internacional, razão porque segue a dinâmica que lhe é imposta pelos novos desafios das forças armadas contemporâneas.

“Para tal, o apetrechamento das unidades em equipamento de aquartelamento a altura da nossa instituição deve ser preocupação principal dos gestores de logística e a sua conservação e gestão matéria de todos nós, para garantirmos a eficácia e a eficiência do crescimento”, vincou o Ministro da Defesa Nacional.

Nyussi destacou a importância de os militares garantirem que a estratégia de logística de produção seja parte integrante do treino operacional, tendo como primeiro objectivo melhorar a dieta das tropas e tornar o sistema sustentável e capaz de ensinar o saber fazer, factor imprescindível para a inserção social dos jovens.

As Forças Armadas, segundo o Ministro, “devem produzir os seus próprios alimentos, devem realizar outras actividades para reduzirem a dependência do sector do orçamento do Estado e combater a prática de mão estendida, atitude típica da pobreza”.

“Temos que cultivar o orgulho de ser militar, a prática de ser moçambicano, promover a responsabilidade de servir o povo, melhorar a convivência e a solidariedade entre militares, valorizando a honra, coragem, estoicismo, bravura militar, espírito de coesão e unidade nacional”, disse Nyussi.

Para que esta ideia se torne realidade, Nyussi apontou a necessidade de se incorporar no seio das Forças Armadas aspectos práticos, entre os quais se destacam, visitas a locais históricos, intercâmbios culturais e desportivos.

O ministro destacou ainda a necessidade de os militares elaborarem uma política de habitação que possibilite a obtenção e poupança de recursos financeiros alocados para o arrendamento e fontes para a construção de residências para os militares.

“E responsabilidade de cada comandante priorizar a sua acção na gestão dos recursos disponíveis, sejam eles humanos, materiais, infraestruturais ou financeiros”, explicou Nyussi, sublinhando que o respeito pela execução do orçamento aprovado é obrigatório pelo que cada director, comandante responde perante seus gastos.

Um dos pontos que mereceu destaque particular na intervenção do ministro da Defesa Nacional, foi a questão da elaboração da estratégia de fiscalização marítima.

Neste contexto, o Ministro disse que não seria ambicioso falar de alargamento da zona marítima exclusiva para reduzir o espaço de manobra dos piratas.

“Todos nos devemos estar conscientes e sensíveis de que o problema é sério e temos que investir para o seu controle”, disse o Ministro.

Moçambique possui cerca de 2.500 quilómetros de costa, espaço propícios para a exploração de recursos pesqueiros, que vezes sem conta tem sido violado por pescadores piratas.

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