A China e sete países lusófonos aprovaram, domingo, um “Plano de Acção” para intensificar as suas relações económicas e comerciais durante os próximos três anos.
Entre as medidas aprovadas sobressai a criação de um fundo equivalente a 730 milhões de euros, constituído por bancos de Macau e do interior da China.
A aprovação do plano encerrou a 3ª conferência ministerial do Fórum Macau para a Cooperação Económica e Comercial China-Países de Língua portuguesa, que decorreu durante dois dias com a inédita participação de um Presidente da República (Ramos Horta, de Timor-Leste) e de quatro primeiros-ministros (China, Guiné- Bissau, Moçambique e Portugal).
S. Tomé e Príncipe – que mantém relações diplomáticas com Taiwan, ilha que Pequim considera uma província da China – é o único país lusófono que não faz parte do Fórum Macau, criado em 2003.
O “Plano de Acção” do Fórum até 2010/13 foi assinado pelos ministros ou viceministros presentes. A conferência – dedicada ao tema “Cooperação Diversificada, Desenvolvimento Harmonioso” – foi também a maior reunião política jamais realizada em Macau.
No âmbito do plano aprovado domingo, o comércio entre a China e os países lusófonos deverá atingir 100 000 milhões de dólares (73 000 milhões de euros) em 2013, dez vezes mais do que há uma década.