No âmbito da implementação do Plano Estratégico sobre o Ensino Superior no País, o governo moçambicano acaba de lançar uma nova política de financiamento que tem por objectivo substituir o actual sistema considerado desactualizado e insustentável.
Esta informação foi tornada pública, quinta-feira última, em Nampula, pelo vice-ministro da Educação, Arlindo Chilundo, à margem da divulgação da reflexão do referido modelo. Arlindo Chilundo disse tratar-se de uma proposta da política de financiamento, resultante de um trabalho efectuado desde 2007, através de vários estudos que abrangeram todas as instituições de ensino superior instaladas no país.
Chilundo revelou, na ocasião, que o governo moçambicano regista, desde 2006, um défice de cerca de 2,4 milhões de dólares americanos no ensino superior público, o qual, segundo previsões, pode vir aumentar para cerca de 10 milhões de dólares em 2010 das 38 instituições existentes em Moçambique.
Para inverter o cenário, o governo decidiu expandir o plano estratégico que permite o acesso ao ensino superior através da abertura de novas instituições. Daí que pretendemos que cada met ical alocado tenha resultados desejados.
Disse a fonte, observando que foi com esse propósito que o governo adoptou novas formas de alocação dos recursos bem como da sua utilização para que haja maior eficiência e eficácia. Aquele governante anunciou, ainda, que, para além do novo modelo de financiamento , o executivo moçambicano vai, igualmente, garantir e assegurar que os estudantes moçambicanos com fraca posse financeira tenham acesso ao ensino superior.
Actualmente, o governo moçambicano despende em média, cerca de 70 mil meticais por cada graduado em diversas especialidades, valor proveniente dos cofres do Estado. O governo vai continuar a expandir o ensino superior no país, como forma de contribuir na formação de técnicos em várias áreas de produção.
E para tal, há uma necessidade de rever os mecanismos de f inanciamentos. Subl inhou Chilundo, apelando todas as instituições de ensino superior a empenharem-se com afinco na formação com qualidade. Em Nampula, Arlindo Chilundo manteve encontro com os representantes das instituições de ensino superior, na Academia Militar “Samora Machel”. E na ocasião foi anunciado que Moçambique conta com cerca de 80 mil estudantes a frequentarem o ensino superior.
