Num esforço para minimizar os custos de produção de embalagens de vidro, cerca de 2,3 milhões de dólares norte- -americanos deverão ser gastos até 2011 na montagem de um sistema de abastecimento de energia produzida com base em gás natural para garantir o pleno funcionamento da Vidreira e Cristalaria de Moçambique.
Segundo fonte competente da SONIL, firma moçambicana responsável pela reactivação daquele empreendimento paralisado há cerca de 10 anos, o valor deverá ser aplicado na aquisição de todo o equipamento industrial para permitir o início da primeira fase de produção de embalagens de vidros até finais de 2011, de acordo com Momed Abdul Satar, responsável da SONIL, salientando que o produto destinase ao abastecimento do mercado doméstico e exportação para os restantes países da região Austral de África.
A aposta no uso de gás natural produzido em Moçambique pela multinacional sul-africana SASOL “visa minimizar os custos de produção derivados do uso de energia eléctrica naquele tipo de infraestruturas”, de acordo com Momed Abdul Satar, responsável da SONIL, falando esta segunda-feira, em Maputo, durante a cerimónia de oficialização da venda daquele empreendimento pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).
O Estado moçambicano adjudicou a totalidade daquela firma à SONIL por um valor correspondente a cerca de 3,1 milhões de dólares norte-americanos. A segunda fase do projecto de modernização e apetrechamento daquela unidade industrial deverá arrancar dentro dos próximos três anos, devendo consumir perto de 7,1 milhões. A reactivação da indústria moçambicana do vidro deverá minimizar a recorrente problemática da falta e fraca qualidade de embalagens na maioria dos produtos nacionais de exportação.