O treinador argentino, Diego Maradona, reclamou da arbitragem após a vitória por 2 a 0 na terça-feira sobre a Grécia, por ter permitido faltas excessivas contra Leo Messi, e se somou aos críticos da Jabulani, a bola do Mundial de 2010.
“O famoso fair-play não existe. Cada vez que Messi pega a bola é derrubado. É esse o jogo?” – perguntou Maradona após a última partida do Grupo B, ao pedir mais rigor da arbitragem para que os craques possam jogar. “Tire o cartão amarelo para o terceiro que pegar Messi e vai ver que não batem mais”, declarou o polémico treinador argentino.
Sobre a Jabulani, Maradona disse que “a bola é igual para as duas (equipas), mas há um problema: não somos gregos, somos argentinos”, em referência a maior habilidade de seus jogadores. “Quem vai prejudicar uma bola que viaja como esta e quica como quica”? – perguntou Maradona.
“Pelé, Platini, Beckenbauer: há um monte de jogadores dentro da Fifa e peço que em vez de falar de Diego Maradona, se concentrem na bola, que é impossível. Quando quer colocá-la no segundo pau, ela cai”. Sobre o México, próximo adversário da Argentina, Diego Maradona destacou que respeita o time do técnico Javier Aguirre, mas estimou que a camisa argentina tem peso.
“Vamos enfrentar o México com todo o respeito que merece. Tem uma identidade de jogo e Aguirre é uma grande pessoa, mas a hierarquia pesa. Vamos atacá-los e buscar seus pontos fracos”. “Isto é simples: agora não podemos errar. Se falharmos, é pegar o avião e voltar”. Com a equipa nas oitavas, Maradona voltou a atacar a imprensa argentina, que o criticou durante as eliminatórias: “Estamos a mostrar que muitos aqui estavam errados, e até faltaram com o respeito com estes jogadores”.
“Os jogadores estão a deixar o povo feliz e dão tudo dentro de campo. Estamos a defendendo a camisa argentina,a cumprir nosso dever. Aqui não há antes ou depois, mas quem errou deveria pedir desculpas”. A Argentina fez 100% no Grupo B, somando 9 pontos em três partidas, além de marcar sete golos e sofrer apenas 1. Coreia do Sul ficou na segunda posição, com 4 pontos, seguida por Grécia, 3, e Nigéria, com uma unidade.