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África do Sul e México jogam na abertura de um Mundial para a história

África do Sul e México jogam na abertura de um Mundial para a história

Quando entrarem no estádio Soccer City às 16 horas os Bafana Bafana terão uma terra de muita história sob os seus pés, os fans que irão lotar o estádio majestoso diante do olhos e milhares de vuvuzelas nos ouvidos, gritando por um continente inteiro. Mas no meio de tudo isto eles precisam recordar-se que tem um torneio de futebol para jogar. “Agora é sobre nós, sobre o que queremos. O momento da verdade chegou, temos que ir para o campo e deixar o nosso país orgulhoso” afirmou o capitão Aaron Mokoena, ontem em conferência de imprensa.

Porque será difícil separar a história do futebol neste Mundial o selecionador Carlos Alberto Parreira tenta que o entusiasmo e a festa dos adeptos não contamine, de forma negativa, a seleção. E os recentes resultados – quatro vitórias e um empate nos últimos cinco amistosos – transformaram o que era sonho distante numa realidade possível. Os sul-africanos, sejam jogadores e adeptos, vão a campo hoje com fé na classificação para a segunda fase. “Se ganharmos ao México a nossa confiança aumenta e aí ninguém nos pára. Temos que entrar para o relvado relaxados e aproveitar o jogo também para divertirmo-nos” destacou Parreira.

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Mas Parreira, experiênte em Campeonatos do Mundo, sabe que do lado contrário estará o México forte, a única das 32 seleções aqui presente que joga com 3 avançados de raíz, e que chega à competição no seu melhor momento depois de vencer os campeões do mundo, num jogo de preparação, e promete que os seus jogadores farão o possível para transformar a partida de estréia num “verdadeiro inferno” para os mexicanos. “É um jogo difícil, mas a nossa seleção tem identidade e confiança” rematou o selecionador.

Se de um lado Carlos Alberto Parreira afirma que ninguém poderá segurar a África do Sul em caso de vitória na estreia deste Mundial, Javier Aguirre, o técnico adversário, também está confiante e garante que “Não falta nada, chegamos ao nosso melhor momento possível. Estamos no nosso ponto mais alto em todos os sentidos, agora basta desfrutar disso”.

Quando Aguirre assumiu o comando da seleção mexicana, no ano passado, a equipe corria risco de eliminação nas Eliminatórias, fruto de maus resultados sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson – hoje selecionador da Costa do Marfim.

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Aguirre revelou o segredo que transformou a desacreditada equipe numa das candidatas a avançar aos oitavos de final “Era uma equipa desanimada, desmotivada, perdia-se muito tempo com coisas que impediam a concentração no objetivo principal. Então, com todos reunidos, pedi união em torno da classificação, e eles entenderam bem. Todos entenderam e ajudaram, dos jogadores aos jornalistas”, afirmou.

Respondendo ao selecionador sul africano, que classificou o jogo de logo mais como uma guerra, Aguirre desdramatizou “No final das contas são 11 contra 11 e uma bola no meio durante 90 minutos”.

A poucas horas da cerimônia de abertura, que acontece duas horas antes do jogo, às 14 horas, a cidade de Johannesburg está inundada de fãs com bandeiras e trajeas da seleção da casa, e naturalmente com os vuvuvelas por baixo do braço. Muitos adeptos mexicanos, vindos do México com sobreros e tudo, também estarão entre os cerca de 90 mil espectadores esperados no Soccer City.

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