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Agua deixará de ser privilegio

O fornecimento de água potável poderá, a partir de Dezembro próximo, deixar de ser privilégio de uma minoria na cidade de Nacala-porto,mercê da execução das obras de reabilitação de emergência, que custaram 650 mil dólares americanos ao governo moçambicano.

Levadas a cabo junto da barragem de captação e no sistema de distribuição, para além da operacionalização de três subsistemas subterrâneos de abastecimento daquele precioso liquido.Calculos do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Agua (FIPAG), indicam que a taxa actual de cobertura é de 40 por cento, mas até Dezembro chegará a 50 por cento, o que equivale dizer que perto de 80 mil pessoas passarão aceder àquele precioso liquido, contra as actuais 63 mil.

Segundo consta, os 650 mil dólares foram investidos na substituição das bombas de elevação junto do poço de captação situado na barragem de Nacala, enquanto que, ao nível da estação de tratamento, procedeu-se à instalação de novos doseadores de cloro, substituição de grupos de bombagem, reabilitação dos reservatórios, e na rede, construídos outros novos 15 quilómetros, passando dos anteriores 48 para 63 quilómetros, feitas 500 novas ligações, para além da construção de 15 fontanários.

Assim, o período de distribuição da água de 8 para 18 horas diárias, o que faz com que as comunidades residentes dos Bairros de Mocone, Bloco n.º 1 e Triângulo, tenham água a todo tempo, à semelhança dos que vivem nas cidades altas e baixas, as consideradas zonas de cimento. A operacionalização dos três subsistemas de Mutiva, de captação subterrânea, também permitiu que a população do bairro de Ntupaia deixasse de fazer longas distâncias na busca aquele líquido.

Os três subsistemas estão dotadas de uma capacidade de produção de 300 metros cúbicos de água por hora. As diarreias e outras doenças resultantes do consumo de água imprópria, segundo apuramos, reduziram drasticamente, facto que foi aplaudido pelas cerca de 12 mil pessoas residentes no bairro em alusão.

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