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Wall Street volta ao azul apesar de preocupações com Europa

A Bolsa de Nova York fechou em leve alta esta segunda-feira, apagando no final do pregão as claras perdas acumuladas durante o dia pelos temores com a crise orçamentária na zona do euro. O Dow Jones teve alta de 0,05%, e Nasdaq, de 0,31%.

Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average teve alta de 5,67 pontos, para 10.625,83 pontos, e o Nasdaq, composto principalmente por empresas de tecnologia, subiu 7,38 pontos, para 2.354,23 pontos. O índice ampliado Standard & Poor’s 500 subiu, por sua vez, 0,11% (1,26 pontos), para 1.136,94 pontos. A praça nova-iorquina, que tinha registrado duas sessões de baixa, evoluiu em consonância com o euro, que se recuperou no final do dia, depois de atingir seu piso em quatro anos, abaixo de 1,23 dólar.

Seguindo a tendência, o Dow Jones reduziu a zero suas perdas de mais de 150 pontos. “Os mercados devem ajustar-se a um novo fator: o euro está perdendo, debilitado, como competidor do dólar”, explicou Gregori Volokhin, da Meeschaert New York. “Há um ajuste na economia europeia, que vai ser mais lento do que se pensava.” Mas “é um ajuste, não uma crise no mercado americano”, afirmou. Sinal desse movimento, o excedente da balança americana de investimentos no longo prazo alcançou um nível recorde em março, segundo dados publicados nesta segunda-feira.

Mas esse fenômeno beneficiou mais o mercado de títulos americano, considerado mais seguro, que o de ações, afetado por um “aumento dos temores dos investidores”, segundo Volokhin. “Há muitos temores sobre a Europa”, constatou, por sua vez, Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. “A grande questão é em que ponto esse processo vai provocar deflação.” Na frente macroeconômica, o índice Empire State de atividade industrial na região de Nova York caiu mais que o previsto, a 19,1 pontos, seu nível mais baixo desde janeiro.

O mercado obrigatório retorcedeu. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu 3,472% contra 3,442% na noite de sexta-feira, e o de títulos de 30 anos a 4,345% contra 4,316%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.

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