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Construção do monumento de Samora Machel dentro dos prazos

O Presidente da República, Armando Guebuza, reafirmou que os trabalhos de construção, na Praça da Independência, cidade de Maputo, do futuro monumento em memória do primeiro presidente de Moçambique independente, Samora Machel, estão dentro do prazo e serão concluídos até 2011.

Guebuza respondia a uma pergunta feita pela AIM no Senegal, onde ele juntamente com outros lideres africanos testemunharam a inauguração do gigantesco e magnífico monumento do Renascimento Africano, com 50 metros de altura, edificado nas vulcânicas colinas Ouakam, arredores em Dakar, capital daquele país da costa ocidental africana. “Quando lançamos a primeira pedra concluímos que o mesmo devia ser feito em todas as capitais provinciais e indicouse como horizonte temporal cinco anos que ainda não passaram”, explicou Guebuza.

O estadista moçambicano disse, por outro lado, que além da primeira pedra já existem em várias partes do país trabalhos de concessão e mesmo de construção daquilo que será o monumento em todas as capitais provinciais, representando a verdadeira dimensão de Samora Machel. Guebuza disse, em Outubro de 2006, no lançamento da primeira pedra, acto que também coincidiu com a passagem do 20 aniversário da sua morte, que a melhor e mais indelével homenagem ao presidente Samora Machel é um Moçambique em paz e livre da pobreza, onde se consolida continuamente a unidade nacional.

Em relação a decisão de colocar o monumento de Samora Machel na Praça da Independência, lugar que é, na verdade, mais aberto a qualquer pessoa que visita a cidade, Guebuza disse ser ali que tiveram lugar as grandes realizações políticas, intrinsecamente ligadas ao percurso e liderança do fundador do Estado moçambicano. Guebuza apontou, a título de exemplo, o facto de ter sido naquela praça que Samora Machel conferiu posse ao primeiro Governo de Moçambique independente e dirigiu comícios populares e foi nela onde foram anunciadas as mais importantes decisões com grandes implicações políticas, económicas e sociais.

O valor histórico da Praça da Independência reside também no facto de ser nela em que os moçambicanos disseram, segundo Guebuza, o seu derradeiro adeus a Samora Machel, líder carismático, nobre filho de Moçambique e de África e cidadão do Mundo. Samora Machel morreu na sequência do despenhamento do avião presidencial em que seguia, nas colinas de Mbuzini, na África do Sul, quando regressava da Zâmbia. Com ele pereceram 34 membros da sua delegação, cujas reais circunstâncias da tragédia ainda não foram devidamente esclarecidas.

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