Cerca de 30 milhões de meticais foi quanto mineiros moçambicanos a trabalharem na África do Sul receberam em Moçambique durante a sua deslocação ao País natal para passarem a Páscoa junto com a família.
Trata-se de pagamento diferido efectuado pela agência autorizada pelo Governo moçambicano para o recrutamento da mão-de-obra moçambicana para as minas da África do Sul, a TEBA, em quatro postos de atendimento a mineiros em Moçambique, nomeadamente Ressano Garcia, Maputo, Xai-Xai e Maxixe, onde escalaram 1.487 mineiros e pagos um total de 29.882.252,97mt (Vinte nove milhões, oitocentos oitenta dois mil, duzentos cinquenta dois meticais e noventa e sete centavos).
Os moçambicanos trabalhando nas minas daquele País tiveram atendimento especial no posto fronteiriço sul-africano de Komatipoort, o que facilitou todo o processo durante a travessia na fronteira moçambicana de Ressano Garcia, onde funciona um Balcão único de Atendimento ao Mineiro. Fonte do Ministério do Trabalho considerou que esta foi uma das operações bem sucedidas de sempre no atendimento aos mineiros durante as suas deslocações à terra natal em períodos pascais, no que diz respeito aos processos migratórios e alfandegários.
Mineiro morre acidentado
Entretanto, o Ministério do Trabalho lamenta o registo da morte de um mineiro no KM4 no Posto Administrativo de Ressano Garcia, quando a viatura em que se fazia transportar chocou contra uma outra, originando a morte de mais outras nove pessoas, no passado dia 2 de Abril. Trata-se de José Francisco Nhadue, que vinha a Moçambique passar a Páscoa com a família, e neste momento decorrem diligências para a obtenção de informação detalhada referente ao malogrado, desde familiar até da mina onde se encontrava a trabalhar
