A venda de alimentos de forma desordenada e desprotegida será matéria de debate num seminário que envolvera Jornalistas e Ambientalistas, a ser promovido pela Direcção Provincial para Coordenação de Acção Ambiental em Sofala.
O referido debate demonstra quão é a preocupação das duas classes em volta da venda de alimentos de forma desordenada e desprotegida, sobretudo comida confeccionada nas ruas da Cidade da Beira. Esse problema além dos riscos de saúde que cria para os munícipes, também atenta a imagem e estética da própria urbe. Ao que tudo indica, a eliminação dessa pratica exige maiores acções de sensibilização, pois as autoridades camarárias locais já provaram a sua incapacidade para acabar com essa onda de venda de e confecção de alimentos nas artérias da Cidade da Beira.
Recentemente, as autoridades municipais na capital provincial de Sofala lançaram uma ofensiva contra essa prática de confecção e venda de comida nas ruas Cidade da Beira, mas a operação não surtiu os efeitos desejados pois pouco tempo depois os confeccionadores e vendedores retomaram os mesmos locais onde se encontram a desenvolver quase que normalmente o negócio.
Na altura que decorria a operação muitas vozes levantaram-se, vaticinando que aquela operação não teria sucesso, face a resistência demonstrada por muitos vendedores, pois eles não tem outras alternativas para a sua sobrevivência se não a pratica daquele negócio. Ao nível da Cidade da Beira, a venda de alimentos de forma desordenada e desprotegida tem ocorrido com maior frequência na terminal dos Chapas, no Maquinino, local onde os vendedores já conseguiram reunir boa clientela. Alguma parte da população da Cidade da Beira tem preferido passar refeições nesses locais alegadamente porque os preços praticados são bons.
Um prato normal de arroz com carril de galinha varia entre vinte e trinta meticais, enquanto noutros locais pode custar acima de cem meticais. Para além deste tema da venda de alimentos de forma desordenada e desprotegida nas ruas da Cidade da Beira, o seminário vai igualmente debater outros, como por exemplo a situação da deficiente gestão de lixo, exiguidade de sanitários na praça, e ainda o deficiente saneamento do meio, disponibilidade de agua e problemas de higiene individual e colectiva.