Bahar Idriss Abu Garda, líder da Frente Unida para a Resistência (URF), um grupo rebelde de Darfur, não será julgado por crimes de guerra, anunciou na segunda-feira a Corte Penal Internacional (CPI), com sede em Haia.
“A Corte concluiu que não há provas suficientes de que ele seja penalmente responsável, como coautor ou coautor indireto, dos crimes dos quais é acusado”, escreveu a CPI em comunicado.
Abu Garda, 47 anos, era acusado de ter dirigido um ataque no qual morreram 12 soldados africanos membros das forças de manutenção da paz da União Africana (UA) em Haskanita, no norte de Darfur, em 29 de Setembro de 2007.
O chefe rebelde foi o primeiro suspeito a se apresentar por vontade própria à CPI, e o primeiro a comparecer por crimes cometidos em Darfur, uma província do oeste do Sudão. Ele negou qualquer responsabilidade no ataque.