O Presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirma que as economias africanas continuam em sério risco face a crise financeira global e vão precisar de manter reformas assim como receber apoio continuado.
A medida, segundo Zoellick, visa garantir a contínua recuperação das economias da tripla crise que inverteu o robusto crescimento das últimas duas décadas, afirmou ultima terça-feira o Presidente do Banco Mundial. “As perspectivas de África só podem ser melhoradas pelos próprios africanos e não por estrangeiros, parceiros de desenvolvimento ou países ricos”, disse Zoellick, a mais de 200 jornalistas de 22 capitais africanas, na conferência por vídeo de Adis-Abeba.
Os requisitos prévios para o sucesso são abundantes. Incluem a descoberta de formas práticas e eficientes de proporcionar empregos, especialmente a excombatentes, logo após os acordos de paz em situações de pós-conflito; iniciativas para deter a corrupção, a burocracia paralisante, entre outras medidas. Zoellick apontou ainda esforços para melhorar infra-estruturas e o clima de investimento, e esforços para incentivar o apoio às pequenas e médias empresas.
O director referiu que a sua instituição se impôs pelo exemplo, assegurando que os países africanos concebem e executam os seus próprios programas de desenvolvimento, elevando o apoio dos doadores para mitigar o impacto da crise alimentar, de combustíveis e financeira no continente. No último ano, o Banco Mundial concedeu um valor recorde de 88 mil milhões de dólaresnorte-americanos em financiamentos ao desenvolvimento.