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37% de 4 milhões de famílias vivem na pobreza extrema

De Janeiro de 2010 a esta parte, cerca de 37% de quatro milhões de famílias moçambicanas enfrentam “fome extrema” devido à combinação de factores como seca e chuva.

De acordo com António Limbau, vice-ministro da Agricultura, as famílias mais afectadas pela insegurança alimentar localizam-se, basicamente, nas províncias centrais de Tete e Sofala e Inhambane, no Sul de Moçambique, apontando a destruição de cerca de 648 mil hectares de culturas agrícolas diversas como a principal consequência daquele cenário.

Contudo, devido à fraca capacidade de colecta e transmissão de dados estatísticos por várias instituições estatais ligadas ao fenómeno de desastres naturais, em Moçambique, as informações disponíveis “podem não corresponder à realidade por causa daquelas limitações”, de acordo com aquele governante, falando, esta quinta-feira, em Maputo, durante a cerimónia de lançamento do programa CountrySTAT Moçambique, iniciativa visando a organização e actualização de informações estatísticas sobre os sectores de agricultura e alimentação.

Trata-se de um programa desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e, em Moçambique, o mesmo será implementado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para o efeito, a FAO acaba de desembolsar cerca de 5,6 milhões de dólares norte-americanos para serem aplicados em 17 países africanos, incluindo Moçambique.

O programa visa melhorar informações oficiais fornecidas a instituições públicas e agências internacionais que desenvolvem actividades ligadas a programas de Alimentação e Agricultura em África.

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