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27% de 41 empresas com participação do Estado paralisadas

Cerca de 27% de um universo de 41 empresas alienadas pelo Estado há vários anos encontravam-se paralisadas, em 2009, e outras 33% operavam com deficiências, segundo o Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).

Apenas 40% delas é que funcionavam em pleno, de acordo ainda com a mesma instituição, indicando, entretanto, que, igualmente em 2009, 15% do mesmo universo de unidades económicas com participações do Estado moçambicano estavam para ser liquidadas e outras estimadas em 21% eram para alienação.

As empresas estratégicas estavam na percentagem de 30% e estas são, entre outras, HCB, Telecomunicações de Moçambique (TDM), Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Mozal, mCel e Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH).

GTTs

Por seu turno, as empresas com participação de Gestores, Técnicos e Trabalhadores (GTTs) eram em 2009 50 unidades económicas, de acordo igualmente com o Instituto de Gestão das Participações do Estado, instituição dependente do Ministério das Finanças.

Treze destas unidades económicas tinham, cumulativamente, outras participações, nomeadamente, dos agentes económicos do sector privado.

Finalmente, há a salientar que 35 das 50 empresas com participação reservada a GTTs estavam no período em análise na lista do IGEPE para serem alienadas e tinham como capital social o global de 505,7 milhões de meticais, detendo o Estado moçambicano o correspondente a 276,5 milhões de meticais.

De referir, entretanto, que o Governo moçambicano acaba de dar um prazo de 180 meses, ou seja, até Novembro de 2012, para os gestores, técnicos e trabalhadores subscreverem a sua participação social em empresas alienadas.

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