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2.6 milhões de dólares aplicados na reabilitação do Instituto Eduardo Mondlane

Pelo menos 2.6 milhões de dólares norte-americanos estão a ser aplicados na reabilitação de raiz do Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane, na cidade de Inhambane.

Os preparativos para as obras de benfeitoria naquela instituição do ensino técnico arrancaram em Fevereiro último com a construção de salas provisórias nos espaços da Escola Secundária de Muelé, onde irá funcionar durante um ano, período que vão durar as obras.

O director do Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane, Avelino Nhambele, explicou que as obras consistem na remoção de todo o material degradado, tal como algumas estruturas de betão, instalação eléctrica, canalização de água, sistema de esgotos, entre outros materiais obsoletos e sua substituição por equipamentos novos e modernos.

As obras incluem igualmente a ampliação da capacidade da escola em termos de número de salas de aula e blocos administrativos. Aliás, o projecto prevê a instalação de um bloco para o funcionamento de um hotel-escola onde serão formados técnicos médios nas áreas de culinária, serventes de mesa e outras especialidades afi ns.

“No distrito de Massinga estão ser formados cozinheiros e serventes básicos. Estes terão a oportunidade de continuar com os seus estudos nas mesmas áreas na escola, de tal forma que os nossos graduados tenham uma base sólida para ingressarem na Escola Superior de Hotelaria e Turismo”, explicou Avelino Nhambele.

Actualmente, os cerca 1500 alunos que frequentam os cursos de contabilidade básica e média, electricidade e serralharia mecânica, ambos do nível básico, estudam debaixo de muitas di ficuldades, pois a escola está num estado avançado de degradação.

Avelino Nhambele explicou que o sistema de canalização está degradado, com casas de banho entupidas.

A situação agravou-se ao longo do tempo, motivada, por um lado, pela falta capacidade de manutenção, uma vez que o tipo de material usado na altura da construção da escola já não existe no mercado, e, por outro, devido à exiguidade fi nanceira para fazer pequenas intervenções.

O sistema eléctrico também funciona de forma de ficitária. A instituição sobrevive com recurso a algumas adaptações que os docentes e os alunos formados em electricidade fazem, mas com muitas limitações.

“As nossas o ficinas também têm falta de equipamento. Muito material está degradado. Não temos sala de informática para os nossos técnicos de contas. Assim, sentimos que a qualidade dos profi ssionais que formamos pode não ser boa como gostaríamos que fosse devido a estas limitações”, lamentou Avelino Nhambele.

Nhambele mostrou-se optimista em relação à introdução de cursos médios de electricidade e serralharia mecânica naquela escola, medida que vai minimizar o sofrimento de muitos dos alunos que tencionam continuar a sua formação naquelas áreas tendo em conta que são forçados a deslocar-se a outras cidades do país, a exemplo de Maputo e Beira.

De referir que o Instituto Comercial e Industrial Eduardo Mondlane funciona desde 1963.

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