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1º Fórum de Investimento Reino Unido-Moçambique

O primeiro Fórum de Investimento Reino Unido-Moçambique, reuniu esta quinta-feira no coração da capital britânica, alguns dos mais influentes investidores europeus, para além homens de negócios moçambicanos, integrados numa forte delegação chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói.

 

 

A delegação moçambicana integrava ainda os ministros dos Transportes, Paulo Zucula, da Agricultura José Pacheco, e dos Recursos Minerais, Esperança Bias e representantes do Banco Central, do Cetro de Promoção do Investimento, CPI e da Associação dos Empresários Moçambicanos, CTA.

O crescimento macroeconómico, a boa governação e estabilidade política, foram apresentadas como garantias para o investimento estrangeiro em Moçambique pelo vice ministro britânico do Desenvolvimento Internacional, Stephen O’Brien, na abertura do Fórum. Mas ao enaltecer as grandes potencialidade do país, na área do turismo, por exemplo , o chefe da diploacia moçambicana, Oldemiro Balói não deixou de frisar a necessidade de investimento urgente para a criação de infrastruturas visando a sua expansão e desenvolvimento.

Balói nomeou outras áreas de atracção do investimento estrangeiro, como a agriculrura, – nomeando os biocombustíveis – os transportes e a mineração, a qual sublinhou é regida segundo as normas internacionais de transparência e boa governação.

O Ministro moçambicano dos Transportes, Paulo Zucula, inquerido pela BBC se Moçambique possuía infraestrtuturas para o investimento estrangeiro. “Ainda não tem. Mas aqui coloca-se a questão do ovo e da galinha. Até recentemente não havia grandes razões para esse investimento com o perigo de se criarem elefantes brancos. Mas agora as perspectivas são diferentes e estamos a investir biliões na criação de infraestruturas em diversas áreas.”

Falando à BBC o académico britânico-americano Joseph Hanlon, que igualmente participou no Fórum defendeu a necessidade de se apoiar o pequeno e médio empresário interno que não tem meios para competir com os investidores estrangeiros. Joseph Hanlon cita o modelo brasileiro de Banco do Desenvolvimento como vital na capacitação dos pequenos e médios empresários.

Por seu lado, o ministro Zucula acha que os investidores estrangeiros devem promover uma interação com os pequenos e médios empresários moçambicanos.

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