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19 pessoas foram vítimas de animais selvagens em Moçambique

Dezanove pessoas morreram e outras nove ficaram feridas, entre janeiro e abril deste ano, vítimas de ataques de animais selvagens em Moçambique, disse esta terça-feira,3, o porta-voz do Conselho de Ministro moçambicano, Alberto Nkutumula.

As autoridades moçambicanas apreciaram ontem a situação do conflito homem/fauna bravia no país, destacando a morte de 19 pessoas nos primeiros quatro meses de 2011, devido ao ataque de crocodilos, elefantes, hienas, hipopótamos e búfalos.

Em Niassa, seis crianças, entre dois e 12 anos, foram atacadas por hienas quando brincavam no quintal e dentro de casas precárias, outras cinco pessoas perderam a vida e nove ficaram feridas após terem sido vítimas de elefantes, exemplificou Alberto Nkutumula. “O crocodilo continua a ser o animal que mais mortes causa: sete óbitos, entre janeiro e abril. Surpreendentemente em segundo lugar aparecem as hienas, que mataram (no mesmo período) seis pessoas, coincidentemente crianças”, disse.

De acordo com o porta-voz do Conselho de Ministros, o Governo moçambicano desenhou uma estratégia para reduzir o conflito homem/animal, que contempla medidas de controlo.

Segundo Alberto Nkutumula, a estratégia “prevê o abate de alguns animais problemáticos”, que de março a abril de 2011 “destruíram 56 hectares de culturas diversas no distrito de Guru, em Manica, em áreas maioritariamente ocupadas por cotadas oficiais”. “Em defesa de pessoas foram abatidos 15 animais problemáticos: dois crocodilos, 10 elefantes e três búfalos”, afirmou Alberto Nkutumula, assinalando “a redução de 10 vítimas” no mês passado, contra “29 mortes entre janeiro e fevereiro de 2011”.

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