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15 pessoas morrem em ataques no dia das eleições no Quénia

Pelo menos 15 pessoas morreram em ataques de quadrilhas usando faccões, esta Segunda-feira (4), no Quénia, num dia em que os  quenianos faziam fila para votar nas eleições presidenciais que se espera que reconstruam a imagem do país depois da contestada votação de 2007 que desencadeou um derramamento de sangue.

Poucas horas antes do início da votação às 6h da manhã, com longas filas em todo o país, pelo menos nove policiais foram mortos na instável região costeira do Quénia, e seis agressores também morreram, disse o chefe da polícia regional Aggrey Adoli.

Houve dois ataques separados e oficiais da polícia culparam um movimento separatista por um deles – que, se confirmado, sugeriria motivos diferentes dos que causaram as matanças étnicas depois das eleições de 2007.

As autoridades e os candidatos fizeram apelos veementes para evitar uma repetição dos massacres tribais que ocorreram cinco anos atrás, quando as disputas sobre o resultado das urnas alimentaram confrontos entre apoiantes tribais de candidatos rivais.

Mais de 1.200 pessoas foram mortas, arruinando a reputação do Quénia como uma das democracias mais estáveis ??da África e levando a sua economia a uma estagnação. Como em 2007, a corrida eleitoral resultou numa competição apertada entre dois candidatos, desta vez entre o primeiro-ministro Raila Odinga e o vice-primeiro-ministro Uhuru Kenyatta.

Ambos dependem fortemente de votos de partidários tribais. Um dos ataques com faccões, esta Segunda-feira, ocorreu na periferia de Mombasa e outro em Kilifi, cerca de 50 quilómetros ao norte.

Os oficiais da polícia culparam um movimento separatista pelo ataque que ocorreu perto de Mombasa, o Conselho Republicano de Mombasa, que desejava o cancelamento das eleições nacionais e a convocação de um referendo sobre a independência da região.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelos ataques e não foi possível identificar de forma independente os agressores.

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