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14,1% de moçambicanos são biscateiros

Não obstante grandes investimentos que estão a ser aplicados na Educação, cerca de 32,8% de adultos moçambicanos nunca frequentaram qualquer tipo de Ensino ou, no mínimo, aulas de alfabetização, segundo resultados de um estudo divulgado na terça-feira, em Maputo, pelo Ministério das Finanças e patrocinado pelo Banco KFW da Alemanha.

O estudo concluiu ainda que grosso número daqueles moçambicanos sobrevive de biscates – emprego informal por conta própria –, numa percentagem de 14,1%, de acordo igualmente com resultados da pesquisa divulgados terça-feira.

Ainda na área da Educação, seis porcento de adultos moçambicanos não completaram nenhum nível de escolaridade, enquanto 4,4% receberam aulas de alfabetização e com Ensino Superior feito está uma percentagem de apenas 0,7%, idêntica taxa para adultos que completaram os Ensinos Básico e Técnico Médio.

Percentagem maior (24,8%) é de adultos que completaram o Ensino Primário do Primeiro Grau (EP1), ou seja, 1ª a 5ª classes, contra 13,8% com o EP2 ou 6ª e 7ª classes concluídas, 9% com o Ensino Secundário Geral (ESG1) concluído e 3,4% com décima segunda classe e 0,2% de moçambicanos com o Ensino Técnico Elementar concluído.

RENDIMENTOS

Quanto a rendimentos, o estudo do Ministério das Finanças diz ter concluído que 97,1% de adultos que incluem aqueles que recebem dinheiro de um membro da família ou agregado familiar recebem algum tipo de rendimento, enquanto 34,5% de moçambicanos com 16 ou mais anos de idade dependem de um outro membro para suportarem as suas despesas pessoais.

O sector informal domina a fonte de rendimento de moçambicanos adultos, com maior predominância para aqueles que trabalham na Agricultura, negócio próprio e emprego casual, mais conhecido por biscate. Apenas 8,8% da população adulta têm emprego assalariado, dos quais cerca de um terço recebe salários através de um banco.

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