O selecionador da seleção nacional de futebol da Zâmbia, Hervé Renard, declarou que a equipa que venceu o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2012 será no essencial reconduzida durante o CAN de 2013 que terá lugar na África do Sul.
O treinador francês afirmou em entrevista concedida ao site da Confederação Africana de Futebol (CAF) que ele vai reconduzir “80 a 85 porcento” da equipa. Ele afirmou que ele vai aumentar jogadores chaves como Emmanuel Mbola, que estava suspenso durante o CAN de 2012, além de Jacob Mulenga, Collins Mbesuma e William Njovu, que não participaram na última edição do CAN.
O selecionador pronunciou-se igualmente sobre a preparação da equipa zambiana, “os Chipolopolo”, para o próximo Campeonato Africano. Além do jogo amistoso disputado e perdido sábado contra a Tanzânia por (1-0), a Zâmbia vai igualmente disputar pelo menos três jogos amistosos contra a Swazilândia a 5 de janeiro, contra Marrocos a 8 de janeiro e contra a Noruega a 12 de janeiro.
Os Zambianos começaram a sua preparação a 15 de dezembro com um estágio de seis semanas para os futebolistas locais. Após o jogo de sábado disputado em Dar-es-Salaam, os jogadores descansaram e serão convocados a 26 de dezembro em Joanesburgo. O resto da equipa, os que evoluem na Inglaterra e noutros países, vai progressivamente juntar-se ao grupo que estará completo a 8 de janeiro.
Questionado se a Zâmbia estava pronta para defender o seu título, o selecionador Hervé Renard respondeu: ”Evidentemente. É natural. Vamos assumir as nossas responsabilidades, mesmo se não somos os favoritos desta competição”.
Ele designou a Costa do Marfim como a sua equipa favorita para o CAN de 2013, mas sublinhou que a Zâmbia, o Gana, a África do Sul, a Tunísia, o Mali, a Argélia e a Nigéria têm igualmente reais chances de vencer a prova.
Falando das suas perspetivas, ele revelou a possibilidade de renovar o seu contrato que expira em julho de 2014, apesar de ofertas de países do Golfo Pérsico e da China. “Poderia ganhar mais dinheiro num outro país, mas tenho um projeto na Zâmbia”, declarou.