As águas do Zambeze têm atingido o nível de alerta, de cinco metros, no distrito de Mutarara, em Sofala, mas esse fenómeno é descrito como não representando nenhum perigo, tanto para aquela região como para outras banhadas pelo rio em referência.
Joaquim Curipa, delegado provincial do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Tete, garantiu ao jornal Diário de Moçambique que mesmo que os níveis do rio Zambeze ainda não constituem perigo, embora estejam a ser feitas as descargas pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).
Curipa apela, porém, às comunidades que habitam as terras ribeirinhas para a tomada de medidas de precaução.
Ele explicou que o distrito de Mutarara tem atingido o nível de alerta, de cinco metros, mas sem constituir risco de vida, visto que a água vaza logo, porquanto não se regista precipitação na região.
Neste momento não se está na situação de alerta, pois o rio Zambeze tem o nível que oscila, atingindo os 4,9 metros, de acordo com o delegado provincial do INGC de Tete, que não mencionou as quantidades de água descarregada por segundo pela HCB.
“Se a situação for crítica, vemos logo o rio a ficar bravo, mas, por enquanto, está tudo calmo. Mas não quero com isso dizer que temos que ficar tranquilos ou dormir à sombra da bananeira, pelo contrário, devemos estar sempre em estado de alerta, porque estamos ainda na época chuvosa, que propicia a ocorrência de inundações ou mesmo cheias” – sublinhou o delegado do INGC.
Estas informações foram facultadas à nossa Reportagem à margem do término ontem, em Tete, do seminário de capacitação de delegados distritais em matérias de gestão de riscos de calamidades.
