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Xiconhoquices da semana: Tráfico de armas; Comité Central Frelimo; Taxas de juro altas

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Tráfico de armas

É preocupante o tráfico de armas de fogo no nosso país. Por exemplo, as armas de grande calibre, fabricadas na República Checa, usadas por caçadores furtivos de rinocerontes na África do Sul, são adquiridas em lojas de caça em Maputo com a conivência de funcionários de alto escalão nos ministérios do Interior, Turismo e Agricultura. Uma das empresas de armas tem ligações com o Ministério da Defesa, com o SISE e ao filho do Presidente Filipe Nyusi. Essa situação mostra claramente que o tráfico de armas e a caça furtiva são “patrocinados” por indivíduos ligados ao partido no poder, o que de certa maneira revela que não haverá um fim a vista à curto ou médio prazo desse mal. Quanta Xiconhoquice!

Comité Central Frelimo

Teve lugar a terceira sessão do Comité Central do partido Frelimo e, como sempre, não trouxe nada de novo para os moçambicanos. Aliás, foi mais um momento de exaltação da figura de Filipe Nyusi que, num acto de pré-campanha, anunciou que a assistência humanitária às vítimas dos ciclones, o esclarecimento das dívidas ilegais dentre outros dramas enfrentados pelos moçambicanos deixaram de ser prioritários, afirmando que nos próximos meses o mais importante projecto para o partido e o Governo da Frelimo é vencer as eleições. Pior ainda, na sua vaidade política, o partido avaliou positivamente os cinco anos de (des) governação.

Taxas de juro altas

Os moçambicanos continuam a ser sufocados com elevadas taxas de juros praticados pelas instituições bancárias no país. Aliás, o Banco de Moçambique (BM) e os bancos comerciais mantiveram, pelo 4º mês consecutivo, a Prime Rate do Sistema Financeiro acima dos 20 por cento as taxas de juro a retalho. Os spreads da banca não mudam desde Outubro de 2018. Essa realidade vem colocar por terra toda propaganda sobre a retoma da economia nacional. A verdade é que os moçambicanos têm estado a ser enganados por um bando de indivíduos que não estão preocupados com o sofrimento do povo.

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