Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Tiros da Polícia que matam inocentes
A Polícia da República de Moçambique (PRM) tem de começar a fazer testes não só mentais, como também do nível de álcool aos seus agentes, antes de estes se fazerem às ruas para cumprirem o seu trabalho, pois é deveras preocupante a quantidade de supostas balas perdidas que têm vindo a dizimar cidadãos inocentes. A título de exemplo, só nesta semana, um adolescente de 14 anos de idade morreu e um outro jovem de 23 anos ficou ferido no membro superior esquerdo em consequência de disparos efectuados pelos agentes da PRM. Refira-se que nos princípio deste ano, uma criança de 10 anos de idade morreu vítima de bala disparada por um membro da corporação, durante uma operação que supostamente visava recuperar bens roubados. Este nível de assassinatos de cidadãos inocentes perpetrada pela Polícia moçambicano é inquientante.
Rapto de portadores de albinismo
Quando tudo parece estar controlado, surgem notícias dando conta de raptos de pessoas portadores de albinismo. A título ilustrativo, uma criança do sexo masculino, que sofre de albinismo, foi assassinada, com recurso a uma enxada, por pessoas ainda não identificadas, no distrito de Molumbo, na província de Zambézia, e uma outra, também com ausência de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo, foi raptada no Niassa. Estes tristes episódios revelam a inoperância ou apatia da Polícia da República de Moçambique (PRM) em travar essa prática hedionda que tem vindo a ceifar vidas humanas.
MISAU arrenda armazém por 25 mil dólares
Parece que alguns dirigentes públicos perderam o pudor e têm estado a saquear os cofres do Estado de forma descarada. Um dos exemplos dessa pouca vergonha é o valor de renda de um armazém que o Ministério da Saúde (MISAU) tem estado a pagar. Ou seja, são retirados dos cofres públicos 25 mil dólares norte-americanos mensais, equivalentes a apoximadamente 1.543.250,00 meticais. Isso é uma prova inequivoca de roubo ao erário. Está claro que há indivíduos que terão comissões nesse negócio pois os 600 mil dólares que serão pagos em dois anos é um montante suficiente para a construção de pelo menos 3 armazéns. Num país em que grande parte da população morre por falta de medicamentos é um insulto a dignidade dos moçambicanos arrendar-se um armazém por 25 mil dólares mensais.