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Xiconhoquices da semana: Instituições de ensino superior que funcionavam ilegalmente; Serenidade pelo esclarecimentos das dívidas ilegais; Morte de Andre Hanekom

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhquices na semana finda:-

Instituições de ensino superior que funcionavam ilegalmente

É preocupante a qualidade do nosso ensino superior, olhando para seriedades das instituições de ensino que temos no país. Por exemplo, 12 instituições de ensino superior estão impedidas de funcionarem, nas províncias de Gaza, Inhambane, Sofala, Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado, por ausência de condições para o exercício das actividades para as quais foram criadas, o que concorreu, por conseguinte, para a não atribuição de alvarás. A proibição foi decretada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional (MCTESTP). Enfim, o fim do mundo está mesmo próximo!

Serenidade pelo esclarecimentos das dívidas ilegais

Na sua inércia aguda, o Presidente da República, Filipe Nyusi, decidiu abrir a boca após quase um mês da detenção de Manuel Chang na vizinha África de Sul. Nyusi disse estar disponível para colaborar para o desfecho do processo, sem deixar de lado o princípio de separação de poderes. E ainda pediu serenidade pelo esclarecimentos das dívidas que ele próprio ajudou a contrair ilegalmente. Na verdade, o pronunciamento do Chefe de Estado soa como escárnio para os milhões de moçambicanos que impacientemente aguardam pela punição exemplar de todos indivíduos envolvidos nessa gatunagem.

Morte de Andre Hanekom

O regime sanguinário da Frelimo mais uma vez mostrou o que sabe fazer com esmero: matar inocentes. Desta vez, a vítima foi o cidadão sul-africano detido sob acusação de financiamento e coordenação das acções dos insurgentes que aterrorizam a Região Norte de Moçambique desde Outubro de 2017. O empresário faleceu no Hospital provincial de Cabo Delgado. O mais caricato – e até chega a causar revolta – é o facto de, quando confrontando com a tragédia que fez deslocar a Maputo o Presidente da África do Sul, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação afirmar que “não tenho conhecimento”. Não é de se espantar perante esse tipo de comentários, pois é assim que age o regime que criou esquadrão da morte no país.

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