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Xiconhoquices da semana: Hino Nacional para Arca da Aliança; Diferendo Semlex e Governo; OE adicional para Presidência e Forças Armadas

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Hino Nacional para Arca da Aliança

O cúmulo da estupidez de algumas ç das nossas instituições é de bradar aos céus e a cada dia a situação tende a ficar pior. O facto mais recente e gritante foi assistir a Polícia da República de Moçambique a entoar o Hino Nacional em uma cerimónia religiosa da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) é, sem dúvidas, uma demonstração vergonhosa da falta de sensatez e Xiconhoquice ao cubo por parte daquele organismo do Estado. A Polícia moçambicana, certamente a troco de alguns vinténs, sujeitou- -se a uma actividade deprimente, a de escurtinar a arca da aliança da IURD cujo impacto na vida dos moçambicanos é nulo. O mais caricato foi ainda assistir a dita arca de aliança a ser transportada numa viatura do Corpo de Salvação Pública. Diante de toda essa pouca vergonha, a questão que se coloca: é onde está a tão famigerada laicidade do Estado moçambicano?

Diferendo Semlex e Governo

Quando o Governo, sem concurso público, adjudicou a produção de documentos de identificação à uma empresa duvidosa, denominada Semlex, ficou claro para os moçambicanos que as coisas nesse campo não andariam nos carris. Volvidos sete anos, verifica-se que apenas cinco dos vinte e seis milhões de moçambicanos que se esperavam conseguiram obter o Bilhete de Identificação. Devido a essa situação, o Governo inconsequente da Frelimo decidiu rescindir o contracto com a empresa. Tudo porque com o actual ritmo de produção de BI, a Semlex necessitaria de mais de 30 anos para cobrir a totalidade da população moçambicana, situação essa que está a criar desconforto ao Estado, que via neste projecto de uso de tecnologia de informação e comunicação uma saída para permitir a optimização do serviço prestado ao cidadão. Bem, nada disso surpreende aos moçambicanos, pois onde há interesses de algumas figuras ligadas ao partido não se pode esperar outra coisa.

OE adicional para Presidência e Forças Armadas

Definitvamente, o Governo da Frelimo está pouco se lixado para a trsite situação de miséria absoluta em que estão mergulhados milhares de moçambicanos. Um exemplo concreto disso é o facto de Nyusi e os seus títeres terem, durante o ano passado, no auge da crise financeira que o país atravessa, reforçado as verbas para as Forças Armadas em cerca de 1 bilião de meticais, relativamente ao Orçamento de Estado revisto em baixa e aprovado pelo Parlamento. Como se isso não bastasse, a Presidência da República de Moçambique foi uma das instituições que teve o seu orçamento revisto em alta em mais 10% do que a dotação inicial no ano passado, comparativamente aos sectores de Saúde e Educação que tiveram cortes. Só um Governo inconsequente é capaz de fazer tamanha Xiconhoquice!

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