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Xiconhoquices da semana: Desvio de fundos pelo Comando do Exército; Fuga de informação na PRM; Incompetência da EDM

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Desvio de fundos pelo Comando do Exército

O país está entregue! Está entregue a um bando de necrófagos que, sem dó nem piedade, vivem do sofrimento do povo moçambicano. A podridão que infesta a nossa sociedade é bastante preocupante. Tentando pôr cobro numa das mil e uma situações vergonhosas que se vive no país, o Gabinete Central de Combate à Corrupção ordenou a detenção de funcionários do Comando do Exército, indiciados de terem efectuado pagamentos indevidos para as suas respectivas contas bancárias e de terceiros, lesando o Estado em cerca de 33 milhões de meticais. Foram 33 milhões de meticais desviados num esquema que não só envolveu, até aqui, os militares ora detidos, mas os seus familiares e amigos. Enfim, é mais uma Xiconhoquice para o arquivo da vergonha desta “Pátria Amada”.

Fuga de informação na PRM

Não há dúvidas: a nossa Polícia é uma verdadeira comédia. “No caso MBS fugiram, o libanês raptado no início do ano até a data não há sinal, querem nos fazer de parvos?”, questiona um leitor. A questão surge a propósito do rapto do proeminente empresário moçambicano no bairro do Triunfo. Na verdade, o mais caricato é que a Polícia da República de Moçambique (PRM) localizou o cativeiro, mas falhou na detenção dos sequestradores. Lógico que há agentes da Polícia metidos nesse rapto, ou seja, há policias bandidos nessa história. A PRM precisa de purificar as suas fileiras se pretende ser vista como uma entidade idónea e confiável.

Incompetência da EDM

Nos últimos 10 anos, não há registo de que a Electricidade de Moçambique (EDM) tenha prestado um serviço de qualidade aos seus clientes. Como resultado péssimo trabalho que têm vindo a fazer, milhares de moçambicanos continuam a sofrer restrições de corrente eléctrica, tudo porque a EDM não consegue reparar o problema na subsestação da Matola e tão pouco repor as torres em Mocuba. Aliás, há alguns meses, a empresa informou que oito semanas era o tempo necessário para a substituição da bobine que avariou na subestação do Fomento e teve como consequência a restrição no fornecimento de energia às cidades de Maputo e Matola. Mas, volvido esse tempo, os problemas prevalecem e não há previsão de serem solucionados a breve trecho. O pior de tudo é que a empresa não dá nenhuma satisfação aos consumidores.

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