Cortes constantes de energia em Maputo
As províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, a sul de Moçambique, ficaram sem energia eléctrica durante duas horas na manhã de segunda-feira devido a uma avaria grave ocorrida na subestação da Matola.
A avaria, ora reparada, resultou da danificação de um isolador junto daquela subestação e deixou milhares de clientes da Electricidade de Moçambique apreensivos.
Inicialmente, a EDM pensou que o corte tivesse acontecido na subestação de Infulene. Porém, a equipa mobilizada para o local constatou que o problema não havia acontecido naquela infra-estrutura. Imediatamente, dirigiu-se à da Matola, onde foi detectado o dano. As subestações de Infulene e Matola funcionam em paralelo e conjuntamente alimentam toda a região sul do país.
O presidente do Conselho de Administração da EDM, Augusto Fernando, deslocou-se ao terreno para se inteirar do problema. Sem detalhes, disse que se tratava de uma avaria nunca antes verificada naquelas instalações, desde que entraram em funcionamento em 2006.
Ora, grosseira é a forma como a EDM trata os seus clientes. Dizer apenas que se tratou de avaria grossa é pior do que estar em silêncio. No entender dos nossos leitores, estes comunicados estão a cobrir negligências humanas bárbaras a ponto de nem se darem ao luxo de dar mais detalhes. A propósito, onde anda o Ministério da Energia nisto tudo?
Oito milhões de dólares para o Congresso
Durante o décimo Congresso, curiosamente com início marcado para este domingo, dia 23, a Frelimo vai gastar cerca de oito milhões (não se sabe se o valor exacto é inferior ou superior a este), fruto das quotas dos seus membros (embora se saiba que provêm dos nossos impostos) para, dentre outras questões, escolher o sucessor de Armando Guebuza na Presidência da República.
Enquanto isso, Tsalala, mais precisamente na zona entre Liberdade e Malhampsene, continuará uma lástima. Falta apenas boa vontade (política) para tirar do abismo os que residem naquelas bandas, cujo pecado foi votar em pessoas que só estavam (e ainda estão) preocupadas com os seus estômagos.
Matola continuará sem hospitais, com crianças a estudar ao relento ou em salas sem carteiras. Oooops, e para os maputenses a chuva ainda vai ser sinónimo de desgraça, contrariando desta forma o senso comum.
Aahhh, e por falar em congresso, o caro leitor notou que as obras foram entregues em tempo recorde? Estranho nem??? Será o partidão mais organizado que o próprio Governo? É que não se percebe como é que o Executivo, sustentado por uma “organização organizada”, esteja sempre a reclamar dos sucessivos atrasos dos empreiteiros na entrega de obras públicas.
Há tantos moçambicanos que estão privados de hospitais, escolas, fontes de água, estradas, e mais infra-estruturas, porque o empreiteiro ou abandonou as obras, ou fugiu com o dinheiro ou ainda porque prestou um mau serviço.
Enfim, mais uma vez, a dúvida vai morrer solteira…
Professores e alunos fazem sexo em salas de aulas
Professores e alunos da Escola Secundária de Nampaco, localizada no bairro com o mesmo nome, na cidade de Nampula, usam cinco salas de aula, ainda em construção, para práticas sexuais no período nocturno.
As salas estão num lugar ainda sem iluminação. Naquele estabelecimento de ensino, os professores são surpreendidos a manter relações sexuais com as suas alunas, e os alunos com as suas colegas, um acto que traduz uma autêntica promiscuidade. As alunas envolvidas no caso têm entre 16 e 18 anos de idade.
É, no mínimo estranho! Enquanto em algumas escolas os alunos estudam pouco porque têm de acarretar água para as residências dos docentes para no fim transitarem de classe, noutras, os professores e os próprios alunos mantêm relações sexuais dentro das salas em troca de notas.
Ora, isto é muito grave. Será que em Nampula não existem estruturas do sector da Educação? Não há quem possa colocar um fim nisto? Quanta anarquia!