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Xiconhoquices da semana: Comité Central do partido Frelimo; “Caça” de Rufino Licuco; Falta de segurança no transporte marítimo

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Comité Central do partido Frelimo

As sessões do Comité Central do parp tido Frelimo não passam de meros encontros de amigos que, ao fim do dia, não trazem nada de novo. Por exemplo, a sexta sessão ordinária do Comité Central da Frelimo, que antecede o décimo primeiro congresso do partido, que deverá acontecer de 26 de Setembro a 1 de Outubro na Matola, no lugar de ser um momento histórico e de debate, transformou-se apenas num espaço para os “camaradas” aplaudirem ao presidente do partido, que não deixou de criticar os membros do seu partido. Como sempre, não houve debate, tudo foi aceite por unanimidade. O mais caricato é que o evento que deveria durar três dias, só foi possível fazer em dois, tudo porque os membros da Frelimo não sabem fazer mais nada a não ser concordar com tudo que lhe é apresentado. Que grande Xiconhoquice!

“Caça” de Rufino Licuco

É de lamentar a promiscuidade na qual se encontra mergulhada a Justiça moçambicana. Quase todos os dias, são reportados situações estranhas da nossa justiça. Mas o facto mais repugnante deu-se há dias, quando a Polícia da República de Moçambique prendeu Rufino Licuco, que havia sido condenado há um luxuosa pena de 200 milhões de meticais no caso de violência doméstica contra a Josina Machel, filha de Samora e Graça Machel. Sucede que a defesa de Rufino Licuco havia interposto uma queixa contra a juíza por esta ter falsificado a sentença, no entanto, foi marcada uma audição a Rufino Licuco onde devia dar a sua versão sobre a queixa que submeteu contra a juíza. Mas tudo indica que se tratou de um vergonhoso esquema, pois assim que Licuco entrou para a sala de audiência foi levado à cadeia pela polícia.

Falta de segurança no transporte marítimo

É impressionante a insensibilidade do Governo moçambicano relativamente à vida da população moçambicana. Todos os dias, são reportados casos de naufrágios em quase todo país, e o Governo não tugi nem mugi. Recentemente, seis pessoas, das quais três crianças e igual número de adultos, perderam a vida e outras desapareceram em consequência do naufrágio de uma pequena embarcação de passageiros e carga, no distrito de Búzi, província de Sofala. A desgraça aconteceu concretamente na região do Centro Turístico de Nova Sofala, onde, em Maio último, outras sete pessoas morreram e oito foram resgatadas com vida. Este é o quinto caso que se dá este ano. O mais revoltante é que o Governo está a marimbar-se para a segurança dos moçambicanos nos transportes marítimos.

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