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Xiconhoquices da semana: Autópsia de Andre Hanekom; Silêncio do Conselho Constitucional; Violência policial em Quelimane

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Autópsia de Andre Hanekom

Após a detenção irregular efectuada por militares na província de Cabo Delgado, o empresário sul-africano Andre Hanekon acabou por perder a vida no Hospital Provincial de Pemba. E o regime sanguinário da Frelimo mais uma vez voltou a mostrar das suas. Aliás, o regime da Frelimo autorizou autópsia do cidadão sul-africano acusado de financiar os ataques em Cabo Delgado e chegou a conclusão de que este morreu de causas naturais. O mais caricato é que a autópsia foi feita na ausência de um representante da família ou do Estado sul-africano, o que coloca em dúvida o resultado tendo em conta as circunstâncias em torno do caso. Nem um recém-nascido acreditaria nessa história de morte natural.

Silêncio do Conselho Constitucional

O Conselho Constitucional é mesmo um covil de incompetentes e improdutivos. É impressionante o silêncio desse bando de Xiconhocas que legitimam as vitórias eleitorais da Frelimo, relativamente às dívidas contraídas violando a Constituição da República. O mais revoltante é que passam 500 dias que o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) apresentou uma petição ao Conselho Constitucional exigindo que a inclusão das dívidas ocultas na Conta Geral do Estado de 2014 fosse declarada inconstitucional, porém, como já era de se esperar este órgão não se pronuncia.

Violência policial em Quelimane

Definitivamente, é em parte por causa desse péssimo comportamento da Polícia da República de Moçambique que o nosso país é considerado um dos mais violentos do mundo. Exemplo disso¸é o facto de a polícia ter usado a violência durante um marcha pacífica, organizada na cidade de Quelimane, em apoio a Manuel de Araújo. A polícia moçambicana, como sempre, usou a força para dispersar e deter cidadãos que manifestavam, de forma pacífica e legalmente autorizados, pedindo que se respeitasse a vontade dos munícipes naquela parcela do país. É uma vergonha em quatro decadas de independência nacional se continue a assistir ao uso de força brutal por parte das autoridades policiais contra cidadãos do bem.

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