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Xiconhoquices da semana: Atendimento nos hospitais e falta de medicamentos; Manter reclusos no Comando; Congestionamento para e de Maputo

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Atendimento nos hospitais e falta de medicamentos

O atendimento nas unidades sanitárias do país não satisfaz os seus utentes, ou seja, os pacientes mostram-se indignados com o mau atendimento vigente nos hospitais. Certos técnicos ignoram os doentes privilegiando os que os subornam para serem atendidos condignamente e com urgência. Além do mau atendimento, regista-se em quase todos os hospitais do país escassez de medicamentos.

Os fármacos receitados pelos médicos são comprados nas farmácias privadas, o que acarreta custos elevados a um número considerável de cidadãos cuja condição financeira é precária. Geralmente, as cheias que se registaram no início do ano são apontadas como a principal causa da perda de vários medicamentos e material médico nos armazéns e nas unidades sanitárias. Quando os órgãos de informação contactam as autoridades da Saúde para colherem explicações em torno das queixas dos utentes, ninguém se predispõe a falar do assunto, alegadamente porque o dirigente se encontra algures a cumprir outras agendas de trabalho.

Manter reclusos no Comando da cidade contra orientação do PGR

Depois de uma visita de trabalho ao Comando da Polícia na cidade de Maputo, Augusto Paulino, Procurador-Geral da República, orientou os polícias para que procedessem à transferência dos reclusos encarcerados nas celas daquela unidade policial, porque as condições não são humanamente aceitáveis. Contudo, muito tempo passou e a orientação não foi acatada.

O que espanta é a falta de uma explicação palpável para esta negligência por parte dos agentes afectos àquela corporação. Será que o PGR não tem poderes suficientes para que a ordem seja uma prioridade? É sabido que urge a criação de condições condignas para a população em reclusão no país, porém, apesar disso, não se justifica que os prisioneiros continuem nas celas do Comando da cidade. Algumas informações dão conta de que tinham sido transferidos apenas oito dos 44 reclusos existentes naquela unidade policial, dos quais 25 estão a cumprir as suas penas e nove continuam detidos.

Congestionamento para e de Maputo

O cenário relacionado com o congestionamento a nível da cidade de Maputo tende a piorar, devido às condições em que se encontram as vias de acesso, o que complica a circulação dos automobilistas na capital moçambicana. A título de exemplo, entrar ou sair de Maputo, via bairro de Benfica ou município da Matola, é um verdadeiro martírio. As viaturas permanecem durante muito tempo na via pública, e grande parte dos munícipes acaba por chegar atrasada ao serviço.

Para contornar a situação, os transportadores de passageiros usam vias alternativas sem a autorização das autoridades municipais, prejudicando os estudantes e trabalhadores. O mais grave é que o Conselho Municipal da Cidade de Maputo não tuge nem muge. Num passado recente, os operadores de “chapa cem” paralisaram as suas actividades devido às péssimas condições que as estradas apresentam, porém, nada foi feito para mudar a situação. Na verdade, a edilidade continua a fazer ouvidos moucos, continuando indiferente aos gritos dos munícipes.

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