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Xiconhoquices da semana: Aprovação do PES, OE e contas da AR; Preço dos combustíveis; Tráfico de pessoas albinas

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Aprovação do PES, OE e contas da AR

A bancada maioritária, o partido Frelimo, como sempre, viabilizou o Plano Económico e Social (PES) e o Orçamento do Estado (OE), não obstante não reflectirem às necessidades do povo moçambicano. O maior partido da oposição (Renamo) condenou a alocação de elevadas verbas a sectores não produtivos, tais como os ministérios da Defesa, do Interior, à Casa Militar e ao SISE. Já Movimento Democrático de Moçambique (MDM) votou contra por acreditar que os instrumentos não vão ajudar o suficiente para dar arranque desejável à implementação dos planos prioritários do Governo. Além de PES e OE, a Frelimo aprovou ainda o programa de actividades da Assembleia da República e o respectivo orçamento para 2016. Na verdade, mais uma vez, impera a ditadura de voto na considerada “Casa do Povo”.

Preço dos combustíveis

É caricato o que se assiste no nosso país. A título de exemplo, o preço do barril de petróleo no mercado internacional caiu para 37,89 dólares norte-americanos, batendo a marca dos 38 dólares norte-americanos pela primeira vez desde 31 de Dezembro de 2008. Porém, apesar da queda, o preço dos combustíveis fósseis em Moçambique não é alterado. Esse facto verifica-se desde Julho de 2011, quando o barril custava 120 dólares norte-americanos. Em Abril, quando o barril estava cotado em cerca de 50 dólares norte-americanos, o titular da pasta dos Recursos Minerais e Energia, Pedro Couto, disse existirem factores internos e externos que fazem com que se mantenham os preços para os consumidores moçambicanos. Que factores são esses? – eis a questão.

Tráfico de pessoas albinas

Os sequestros e assassinatos de albinos registam níveis preocupantes. Só este ano foram registados vários casos. Os médicos tradicionais têm sido acusados de promover o assassinato de albinos para fins obscurantistas. Embora a província de Nampula seja a região com mais número de sequestros registados, verificou os primeiros casos nas províncias de Tete e de Gaza. É chegada a altura das autoridades policiais tomarem medidas severas contra esse crime hediondo que tem vindo a ganhar espaço a nível nacional. Na verdade, os moçambicanos devem olhar para este tipo de crime de forma hostil.

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