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Xiconhocas na semana:Tribunal Administrativo; Federação Moçambicana de Basquetebol; Produtos fora do prazo

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Tribunal Administrativo

Definitivamente, os Xiconhocas tomaram conta de tudo. Os nossos leitores andam boquiabertos. Vamos, por uma questão de decoro, elencar as manifestações menos apaixonadas destes no que diz respeito à indignação. “Covil de ladrões”, “antro de corrupção”, “um país não se constrói com corruptos desta estirpe”, eis alguns dos mimos dedicados aos Xiconhocas desta semana. Há, contudo, quem foi mais longe e referiu que um país no qual os guardiões da justiça se comportam como os irmãos metralha devia deixar de merecer a designação de Estado de direito. Nós concordámos plenamente….

Federação Moçambicana de Basquetebol

O nosso fracasso é a soma exacta da totalidade do nosso trabalho. A actuação vergonhosa da selecção nacional de basquetebol no último africano da modalidade resulta da manifesta e gigantesca incompetência da FMB. O espírito de sacrifício dos nossos atletas, desta vez, não foi suficiente para maquilhar a incompetência do edifício que zela pela modalidade. Aos jogadores, como disse um leitor, devemos todos prestigiar, mas não podemos, de forma alguma, pactuar com a aselhice dos dirigentes federativos. Os atletas deram tudo o que tinham a dar, mas o défice físico acabou por falar mais alto. Por causa da FMB, perdemos uma excelente oportunidade de fazer melhor figura.

Produtos fora do prazo

Há Xiconhocas a vender produtos fora do prazo, mas ninguém faz absolutamente nada. Na verdade, a grande novidade, essa sim, é que as autoridades governamentais não sabem ou fingem não saber que esta situação é ilegal. Portanto, o consumidor acaba por ter como tarefa fundamental ensinar o Ministério da Indústria e Comércio como fiscalizar a actividade do ramo. Veja-se o exemplo das muitas vezes que compramos pão integral ou outro pão num supermercado e, depois, descobrimos que está, literalmente, podre. Como não aceitam devoluções, ficamos a perder, tanto tem sido assim que têm o descaramento de dizer que “nós não fazemos pão, comprámos assim”. Portanto, vai, mais uma vez, a teoria de não culpado. E quantas vezes não aparecem peitos de galinha, fígados, fiambres de galinhas, queijos e outras coisas putrefactas que, não podendo avaliar no local, o consumidor descobre em casa e perde nisso fortunas. Há maningue Xiconhocas neste país…

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