Os nossos leitores elegeram os seguinte Xiconhocas na semana finda:
Justiceiros pelas próprias mãos no Chimoio
Quantas vezes, afinal, será necessário explicar à população que não se pode fazer justiça pelas próprias mãos? Três homens foram mortos por populares supostamente após duas tentativas de assalto a residências na cidade de Chimoio, província de Manica. Tal barbárie foi protagonizada numa madrugada, segundo a Polícia, que acrescentou que entre as vítimasconsta um homem que foi espancado e queimado e outros dois foram atacados com paus. Todos eles morreram num hospital para o qual foram levados. Imagine-se, por exemplo, que os pulhas que cometeram este crime tenham assassinado gente inocente? A Polícia não trabalha como deve ser e quando se prende um ladrão ou malfeitor de qualquer estirpe ela soltasem piedade, por vezes, para receber uma ninharia monetária em troca. Porém, é preciso confiar na justiça formal.
Nelson Chaúque
Não somos a favor da chacina, mas gente como ojovem que responde pelo nome de Nelson Chaúque, ora a ver o sol aos quadradinhos numa subunidade da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Xai-Xai, acusado de estuprar, através da penetração anal, uma criança do sexo masculino de apenas 18 meses de idade, não merece outro destino senão a morte precoce por causas naturais. Talvez, só assim a sociedade estaria livre de violadores de menores. Este crime horroroso, repugnante e que faz qualquer pessoa ranger os dentes de raiva e dor, aconteceu no bairro 03, da cidade do Chókwe. As autoridades da Lei e Ordem confirmam e explicam que o visado é vizinho dos pais da vítima massem nenhuma relação com os mesmos. Ele aproveitou-se da ausência dos progenitores do petiz para abusar dele, tendo-lhe causado ferimentos graves. Quando é que o Código Penal vai ter impacto sobre este tipo de cidadãos perversos? Temos uma sociedade infestada de gente desta espécie?
Pessoas que tentaram inviabilizar o comício de Dhlakama
Alguém tem o objectivo de impedir que o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama,continue a realizar os seus comícios onde pretende neste país? Cremos que não, até porque todos imaginamos que aquela população que ele arrasta não vai mudar nada em relação ao que o próprio líder tem vindo a propalar por onde passa. As pessoas que não se iludam, pois o desfecho do processo eleitoral que hoje está na origem de tudo a que temos estado a assistir aconteceu há meses e aqueles que alguém quis que fossem os vencedores do escrutínio já estão a governar. A caravana está a passar; por isso, deixem Afonso Dhlakama reunir-se com o povo onde ele deseja. Não o impeçam! Haja muita calma nesta hora porque qualquer deslize vai deixar claro que o regime está desesperado, conforme disse Dhlakama. Diz-se por aí, em tom alto, que a tentativa de inviabilizar o seu comício foi movida pela Unidade de Intervenção Rápida, que cumpria ordens superiores do edil local. Xico!