Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
INATTER
Não fosse a morbidez que a situação em si representa, soltaríamos sonoras gargalhadas de acordar defuntos. Como é possível uma instituição da dimensão do Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER) não esteja preparada para situações de avaria grave no sistema informático!!? Como resultado dessa negligência organizada, centenas de moçambicanos viram-se impedidos da atribuição de cartas de condução, realização de exames teóricos de condução com recurso ao sistema multimédia e emissão de matrículas de veículos em todo o país.
Gabriel Nevaz
O cidadão Gabriel Nevaz é um daqueles Xiconhocas que não deveria ter nascido. Este indivíduo, cujo cérebro encontra-se em estado avançado de deterioração, espancou até à morte a sua própria mãe, que em vida respondia pelo nome de Luísa Mudibai. O facto deu-se na cidade de Quelimane, província da Zambézia, e o sujeito, que acusou a sua progenitora de feitiçaria, para cometer esse crime hediondo recorreu a uma enxada. Ainda bem que o Xiconhoca encontra- se a contas com as autoridades policiais naquele ponto do país.
Sasol
O que se tem verificado na província de Inhambane, sobretudo com a empresa sul-africana Sasol, é uma vergonha de proporções gigantescas, que só é aceitável no nosso país. Não desculpa possível para tamanha falta de consideração. Há 15 anos a explorar o gás natural em Moçambique, a empresa em momento algum fez negócios com empresas locais. A justificação de que as firmas locais não dispõem de capacidades humanas e técnicas para responder às necessidades da Sasol é uma autêntica mentira e falta de respeito para com os moçambicanos.
