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Xiconhocas da semana: Filipe Nyusi; Membros da Frelimo na Assembleia Municipal de Nampula; Mozal e Sasol

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Filipe Nyusi

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, devia ter vergonha ao dirigir-se ao povo com toda aquele ar de um cordeiro preocupado com o bem-estar dos moçambicanos. A experiência diária mostra que o Chefe de Estado e os seus acólitos andam a marrimbar-se da situação por que passa a maioria da população nestes últimos meses. Portanto, a desculpa segundo a qual “está insatisfeito” com o estado da Nação não passa de conversa para acalentar bois. Como “empregado do povo” esperávamos que apresentasse soluções para os inúmeros problemas que o país enfrenta e um pedido de desculpa por votar os moçambicanos a um sofrimento sem precedentes.

Membros da Frelimo na Assembleia Municipal de Nampula

Para certos indivíduos, sobretudo aqueles de que necessitam de doses cavalares de iodo no deteriorado cérebro, o rótulo de Xiconhocas da Semana chega a ser um elogio. É o caso dos membros da Frelimo na Assembleia Municipal da cidade de Nampula. Os referidos sujeitos, embriagados por ignorancia pura, tentaram boicotar a décima sessão ordinária daquele organismo fiscalizador,  exigindo a reintegração dos seus três colegas, ora suspensos, por estarem a violar a Lei da Probidade Pública. Trata-se de Pedro Guilherme Kulyumba, director do Museu Nacional de Etnologia de Nampula, Inácio Tárcisio, então chefe do Departamento do Registo Académico da Universalidade Pedagógica, em Nampula, e Maria Leonor dos Santos. Xiconhocas!

Mozal e Sasol

Quando pensamos que já vimos todas as espécies de Xiconhocas, eis que nos aparecem estes: Mozal e Sasol. Por alguma carga de água, a Mozal e a Sasol continuam a ser classificadas como as maiores empresas em Moçambique, apesar de não pagarem impostos e empregarem poucos moçambicanos. É, no mínimo, bastante ridiculo que esse facto continue a registar-se quase todos os anos. Aliás, as referidas empresas deviam envergonhar-se desse título, tendo em conta que pouco ou quase nada fazem para o desenvolvimento do nosso país. São, na verdade, os maiores exploradores dos recursos dos moçambicanos.

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