Os nossos leitores elegeram os seguinte Xiconhocas na semana finda:
Assassino de adolescente
Em Dezembro passado, oito crianças, com idades entre 18 meses e 15 anos, foram encontradas mortas à facada numa casa na Austrália. Uma mulher, de 34 anos, também foi encontrada na mesma residência, com ferimentos de faca no peito. Esta dura realidade repetiu-se, há dias, no bairro Ferroviário, em Maputo, onde um jovem de 20 anos de idade matou um adolescente de 15 anos à facada. O presumível assassino está preso mas a sociedade, ora ultrajada, gostaria de entender as razões que levaram o visado a recorrer a uma faca para desferir golpes fatais no tórax da vítima, a qual perdeu a vida no local. Alguém consegue explicar o estado psíquico do tal jovem? O que se pode fazer para evitar que este tipo de esquizofrenia encurte a vida de pessoas?
Dionísio Dongaze
Para quem não sabe, Dionísio Dongaze é um árbitro moçambicano que na quarta-feira (01) deixou os seus créditos em mãos alheias. Ora…ora, sempre que este senhor apita jogos rouba o protagonismo aos atletas e dá tudo de si para cair no ridículo. Com a ajuda de um dos seus auxiliares, oxico fez questão de tirar um penálti claro à formação do HCB de Songo e, sem vergonha, distribuiu cartolinas amarelas aos jogadores da equipa adversária, que jogou com menos uma unidade por acumulação de amarelos. Parecia que ele estava corrompido. O que se viu no campo da Liga Desportiva, na Matola C, foi uma arbitragem tendenciosa e vergonhosa para o futebol, num país que almeja, um dia, chegar a grandes competições internacionais. Viu-se uma partida sem justeza no ajuizamento das jogadas, pois mais de 70 porcento de faltas foram apontadas a favor dos campeões nacionais.
Ana, Raquel e Amélia
Estas três cidadãs, com idades compreendidas entre 27 e 36 anos de idade, estão detidas na cidade de Xai-Xai, província de Gaza, acusadas de tentativa de venda de igual número de crianças. Por outras palavras, os petizes seriam comercializados como montinhos de tomate. Não é a primeira vez que isso acontece em Gaza. O primeiro aconteceu em Janeiro, também em Xai-Xai, onde um menino de quatro anos estava a ser vendido pelo seu tio por 500 mil meticais. Em Maputo, outra criança seria comercializada a 950 mil meticais. Afinal, quando é que pessoas comoAna, Raquel e Amélia perderam a decência e os bons costumes a ponto de enveredarem pela imoralidade? Que outros castigos duros e exemplares podem ser aplicados para gente desta estirpe, que trata os seres humanos como mercadorias? É uma pena que as crianças e outras vítimas estejam em perigo constante porque os indivíduos como estas três senhoras ficam detidas por pouco tempo!