Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:
Laurindo Maosse
O juiz Laurindo Maosse, do Tribunal Judicial da Cidade da Beira, protagonizou uma acção risível ao ordenar a detenção do advogado e Membro da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, Vicente Manjate, por alegada desobediência qualificada. O acto aconteceu durante um julgamento em que o causídico assistia o seu constituinte. Laurindo Maosse, um xico desavergonhado, não se coibiu de ordenar a prisão e encaminhamento imediato da vítima para a Cadeia Civil da cidade da Beira, de onde o defensor foi horas mais tarde restituído à liberdade. As pessoas que têm voto na matéria asseguram que a atitude do magistrado não tem nada a ver com Direito, mas, sim, está prenhe de sinais que denunciam um abuso de poder; por isso, outros juízes moveram céus e terra para perceber porque carga de água o xico agiu de tal forma mesquinha.
Gustavo Mavie
Gustavo Mavie, um prestimoso propagandista barato ao serviço do regime, é um indivíduo vil. Diz-se na praça, de forma barulhenta, que ele é um larápio nato e com um processo a vegetar no Tribunal Administrativo (AT) em virtude do roubo de dinheiro público na Agência de Informação de Moçambique (AIM) e por falsificação de cheques. Um jornalista da praça, que não poupou adjectivos ao tentar perceber o carácter deste lambe-botas, recorreu a certos pensadores para provar que o biltre sofre de alguns delírios que o ameaçam levar à loucura completa. “No lugar de estar detido, a pena alternativa” atribuída a Gustavo Mavie é louvar o regime, inspirar o ódio e desprezo contra a oposição e todas as forças vivas da sociedade que representem alternativa ao pensamento do regime, e que incluem embaixadas do Ocidente”. Pulha!
Emílio Manhique
Emílio Manhique, jornalista da Rádio Moçambique (RM) – aquela que de tanto estar encurralada nos tentáculos do regime não só não sabe o que faz, como também já mede esforço para promover uma desinformação com uma dose de veneno no seio dos moçambicanos – do nada passou trocou a categoria de profissional bem reputado pelo descrédito. Este compatriota recorreu à sua rubrica “Café da Manhã” para servir chá temperado com piripiri aos ouvintes daquela estação radiofónica que presta um mau serviço público. O comportamento desprezível de Emílio Manhique é de todo em todo condenável no campo jornalístico, que não se compadece com jogos baixos para atingir objectivos obscuros. Talvez é uma questão política que visa agradar aos seus patrões. Um cidadão que ataca maliciosamente pessoas sem que lhes tenha feito nada é no mínimo demente! Vamos fingir que não se passa nada?