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Xiconhoca da semana: Deputados da Frelimo no Parlamento; Armando Guebuza; Mahamudo Amurane

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Deputados da Frelimo no Parlamento

Depois de o Presidente da República, Armando Guebuza, ter reconduzido Machatine Munguambe ao cargo de presidente do Tribunal Administrativo (TA), coube, desta vez, aos xicos acomodados na Assembleia da República a missão de dar mais um voto de confiança a um outro xico.

Os deputados da Frelimo que aprovaram a recondução de Machatine Munguambe à presidência do TA. Foi um erro grande aceitar que alguém já acusado de delapidar o erário continue na mesma cadeira em que durante anos se sentou sobre os princípios de gestão da coisa pública.

É difícil crer que uma pessoa que fez uma gestão danosa ainda mereça a confiança de lidar com dossiês importantes em relação às contas da nação. Os deputados da AR julgam que os indivíduos que auditaram as contas da instituição liderada pelo xico em alusão se enganaram quando disseram ter havido gastos desmedidos.

Armando Guebuza

Quando as pessoas protagonizam realizações que lhes conferem o título de xicos por excelência, os leitores não hesitam em atribuir esta categoria. Com todo o respeito, os nossos leitores consideram que o Presidente da República, Armando Guebuza, abusou da boa vontade do porta-voz de Afonso Dhlakama para criar uma armadilha com vista a prendê-lo.

E há quem julgue que o Chefe de Estado gastou o tempo dos seus concelheiros e dinheiro do Estado, grande parte dele proveniente dos impostos do povo, para mandar deter António Muchanga.

Esta decisão pode custar caro ao país, principalmente àquelas pessoas que todos os dias atravessam o troço Muxúnguè/Save. O senhor “Que-abuza” parece estar apenas preocupado em cumprir prazos políticos pondo mais lenha na fogueira para incendiar a nação.

Mahamudo Amurane

Afinal a escravatura ainda não acabou? Pelo menos três mil pessoas, maioritariamente do sexo feminino, foram recrutadas ao longo do primeiro semestre do ano em curso para compor o quadro de pessoal do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, presentemente, sob gestão do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Os trabalhadores, alguns dos quais em idade avançada, foram obrigados a envolver-se no projecto de limpeza da urbe, sem qualquer garantia de compensação, facto que está a criar um clima de desconforto no seio daquela camada social.

O protagonista disto é o xico Mahamudo Amurane, que tentou esconder-se no seu gabinete, mas os imperativos de trabalho forçaram-no a visitar alguns postos administrativos municipais de Nampula onde foi confrontado com a sua falta de seriedade.

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