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Xiconhoca da semana: António Fernando; Filipe Paúnde; Águas da Região de Maputo

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

António Fernando

“Eles cortam energia e sabotam uma nação inteira. Estive na Beira semana passada, todos os dias havia cortes, mais de 10 por dia! Chegado aqui a Maputo, na minha zona CMC/Guava, os cortes continuam. Talvez queiram dizer-nos para não comprarmos mais congeladores ou então para deixarmos de fazer o nosso magro rancho mensal. Ao invés de comprar 10 frangos e guardar, talvez tenhamos de comprar um frango de cada vez que quisermos cozinhar. A EDM, para mim, não devia constar mais na pesquisa da KPMG sobre as 100 maiores empresas em cada ano. A EDM é uma vergonha, é, de longe, a pior empresa da África Austral.

A EDM, à sua maneira, está a fazer história. Talvez tenhamos que fazer uma marcha colectiva contra esta empresa. Os problemas são sempre os mesmos, não muda, não melhora nada, mas quando estão na televisão, sempre dizem que têm planos disto, projecto disto, mas não muda nada. É impressionante a capacidade que esta empresa tem para ser estúpida. Se há uma vergonha colectiva que une os moçambicanos, essa é, sem dúvida, a EDM. A EDM da nossa vergonha colectiva”. Depois da indignação deste leitor não há espaço para negar que o PCA daquela empresa pública, depois das suas infelizes declarações, é um perfeito Xiconhoca.

Filipe Paúnde

“Afinal, a vírgula de Paúnde é amovível? É apenas necessário que uma reunião de antigos combatentes tenha força para o fazer, já que os jovens da Frelimo são uma lástima no que à leitura de estatutos diz respeito. Só mesmo um Xiconhoca não coloca o seu lugar à disposição depois de ser confrontado com a verdade do espírito dos estatutos do partido que o alimenta. O camarada Paúnde devia, se quer ainda ser digno de algum respeito, abandonar a cadeira que ocupa na Frelimo antes que seja escorraçado”, afirma um leitor e a @Verdade não pode, diante dos factos, discordar da escolha. O povo é soberano e, quando ele escolhe, só podemos, por arrasto, concordar em género, número e grau. Xiconhoca.

Águas da Região de Maputo

“Não se pode, de forma alguma, brincar com o consumidor. O contrato que temos com a empresa que fornece água não pode ser apenas de obrigações para os consumidores. A empresa tem a obrigação de informar para que as pessoas possam, atempadamente, programar as suas actividades”, disse um leitor que foi imediatamente coadjuvado por outro que alegou que “só num país onde o cidadão não conta é que se publicam anúncios dessa dimensão e gravidade num papel higiénico como o Notícias. Quem lê aquele jornal?”. A nossa missão não é questionar o leitor, mas sim eleger o Xiconhoca em função da maioria. Xiconhoca.

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