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Xiconhoca da semana: Agentes do Departamento de Fauna Bravia; Chipique e Alexandre, por…

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Agentes do Departamento de Fauna Bravia

A situação relacionada com a caça furtiva em todo o território moçambibicano está, sem dúvidas, a ganhar contornos alarmantes. Os apelos com vista a refrear o problema não surtem os efeitos desejados e é desastroso quando as pessoas cuja tarefa é reprimir este crime se envolvem no abate de animais que já estão ameaçados de extinção. Cenário idêntico aconteceu a 11 de Novembro.

Um grupo de agentes Departamento de Fauna Bravia matou, no canavial de Xinavane, na província de Maputo, quatro elefantes – um casal e as suas crias. O mais inquietante é que os animais em causa não representavam nenhum perigo para ninguém, pois estavam a deambular tranquilamente pelo canavial. Qual foi a dificuldade de recolher os bichos e enviá-los ao Kruger Park ou ao Parque Nacional do Limpopo?

Chipique e Alexandre, por cometimento de matricídio

Dois xicos identificados pelos nomes de Chipique, de 25 anos de idade, e Alexandre, de 34 anos de idade, cometeram matricídio, ou seja, espancaram brutalmente as suas progenitoras de 65 e 74 anos de idade, respectivamente, supostamente devido a conflitos familiares não especificados, entre 08 e 14 de Novembro em curso, nas províncias de Tete e Cabo Delgado.

Chipique vive na localidade de Musengueze, em Tete, e Alexandre no distrito de Mueda, em Cabo Delgado. Deliberadamente, eles decidiram matar, de forma cruel, quem lhes trouxe ao mundo e que lhes criou com muito sacrifício, certamente. Mas, afinal, por que motivo um filho é capaz de matar a própria mãe? Indivíduos com este tipo de comportamento devem ser internados e submetidos a um estudo profundo.

Governo e Renamo por esquecerem as vítimas da guerra

O Governo moçambicano aprovou na passada terça-feira (18) um decreto que cria o Fundo de Paz e Reconciliação Nacional, para financiar projectos económicos e sociais dos combatentes de luta de libertação nacional e desmobilizados de guerra do Governo e do partido Renamo.

Nenhum tipo de compensação está previsto para as famílias dos milhares de civis que perderam a vida, ou para aqueles que ficaram feridos ou perderam os seus bens durante o recém-terminado conflito armado entre as forças governamentais e o partido de Afonso Dhlakama.

A nós já não espanta este tipo de atitude. Aquando da criação e aprovação da Lei de Amnistia, há meses, o Governo ignorou as vítimas dos confrontos político-militares. Ninguém tugiu nem mugiu. E assusta-nos o silêncio da famigerada sociedade civil em relação a este assunto.

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