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Xiconhoca da semana: Afonso Dhlakama; Lucília Hama; Cliente mata vendedor de recargas telefónicas

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Cliente mata vendedor de recargas telefónicas

Foi com tamanha tristeza que recebemos a notícia aterradora de que um vendedor de recargas telefónicas, de aparentemente 29 anos de idade, cuja identidade não foi apurada, foi propositadamente atropelado mortalmente, no domingo passado (23), por um cliente seu na Avenida de Moçambique, no bairro George Dimitrov (Benfica), porque um cliente de nacionalidade nigeriana simulou a compra de recarga para depois se pôr em fuga sem efectuar o pagamento.

Ao aperceber-se de que o seu esforço estava a ser deitado abaixo, o vendedor empoleirou-se na viatura já em marcha para cobrar o dinheiro ou reaver a recarga. Mas ele caiu e as rodas traseiras do carro esmagaram a sua cabeça, tendo morrido no local. O pulha ainda tentou fugir. O que é que esse tal nigeriano vinha fazer em Moçambique, afinal?

Afonso Dhlakama

Afonso Dhlakama, líder da Renamo, disse na terça-feira (25), na cidade da Beira, que a partir de Janeiro próximo vai formar um Governo de Gestão, o qual tem sido propalado por ele e pelos seus correligionários com o intuito de dirigir os destinos de Moçambique até 2019. O xico afirmou que não vai permitir que a Frelimo forme um Governo sozinho até porque ele não reconhece os resultados das eleições que indicam Filipe Nyusi como vencedor.

No ponto mais alto do seu sonho de governar, Dhlakama arranjou tempo para dizer que ele e o seu partido ganharam. Pena é que os ladrões de sempre “voltaram a roubar-nos e já não vamos permitir mais brincadeiras”. E advertiu que desta vez a Renamo não quer nem vai tolerar brincadeiras até porque está cansado de ser empurrado para confusões.

Lucília Hama

A governadora da cidade de Maputo, a senhora Lucília Hama, veio a público, há dias, encorajar os seus compatriotas de baixa renda para durante a quadra festiva recorrerem a moelas, patas, fígados, tripas e pescoço de frangos, para não verem as festas passarem ao lado. Certamente, por estar no auge da felicidade, a ilustre governadora esqueceu-se de dizer outras asneiras. Algumas pessoas falam de coisas de que não deveriam falar.

Perdem uma oportunidade rara de se manterem caladas. Foi o que aconteceu com Lucília Hama, que caiu no ridículo por ter ignorado um ditado muito importante: “Em boca fechada não entra mosca”. Alguém deve encarregar-se de lembrar à nossa ilustre governadora que a beleza não é tudo. Aconselhamo-la a sentar-se com os mais velhos para aprender o que pode e não deve falar em público sob o risco de voltar a proferir impropérios.

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