Os leitores do @Verdade nomearam esta semana os seguintes Xiconhocas:
1. Jorge Khálau
Este é dos mais cruéis Xiconhocas que o país alguma vez teve. Aparentemente, nunca chegou a perceber o conceito de segurança pública e, para ele, combater o acessório é prioritário ao invés de necessariamente garantir a se- gurança dos moçambicanos, que é para isso que foi (erradamente) nomeado.
Por confusão de conceitos – algo que se aprende basicamente na escola – para ele a segurança pública circunscreve-se na repreensão violenta dos que reclamam os seus direitos, ainda que pacificamente. Sem dúvidas, este Xico- nhoca faz parte daqueles que a memória nunca não se reserva a guardá-los. Nunca.
2. Chefe do Departamento de Administração e Finanças do Ministério da Educação
Este é um Xiconhoca configurado ao modo original, à moda antiga. É um “come-limpa-boca”, daqueles que meia volta acompanha o povo no pranto. Durante seis anos não foi capaz de se aperceber de que o departamento que dirige está debaixo de uma fraude sem precedentes, num país onde a carteira numa escola virou um luxo autêntico.
Mas se calhar estejamos enganados ao condená-lo, porém, uma coisa é certa: no processo de investigação precisamos de técnicos de saúde de todas as especialidades para que nos possam explicar como é que há seis anos muito dinheiro sumiu desenfreadamente do cofre sob tutela deste.
3. José Mandra
A imbecilidade é uma característica que acompanha o dia-a-dia de um Xiconhoca, seja no exercício da sua profissão, seja durante o lazer. Mas pior do que ser tolo, é abrir a boca para insultar, quando as probabilidades de se manter calado e transformar-se num perfeito poeta atingem os 98%.
Seria o caso, por exemplo, se alguém aparecesse a justificar tamanha brutalidade cometida contra inocentes (alguns dos quais idosos) pelos pretensiosos agentes da Lei e Ordem. Mas não, José Mandra é apenas um Xiconhoca a quem o tempo julgará pela sua ousadia de abrir a boca para simplesmente insultar o povo moçambicano.