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Voo 447 Rio-Paris: BEA coloca em dúvida a segurança dos sensores

O Escritório de Investigação e Análise (BEA, sigla em francês), colocou em dúvida a segurança dos sensores Pitot de medição de velocidade e afirmou que as causas da queda do Airbus A330 da Air France Rio-Paris em 1º de junho, com 228 pessoas a bordo, ainda são desconhecidas, segundo relatório divulgado esta quinta-feira.

O BEA aconselhou “modificar os critérios de certificação” das sondas Pitot, que não funcionaram da maneira correta no acidente. Mais de sete meses depois da tragédia, o BEA anunciou as primeiras recomendações em termos de segurança na apresentação do segundo relatório sobre a tragédia.

“Os testes destinados à validação das sondas (sensores) Pitot parecem não estar adaptados aos voos a altitude elevada”, afirma o relatório. “Em consequência, o BEA recomenda à AESA (Agência Europeia de Segurança Aérea) que estimule estudos para determinar com uma precisão suficiente a composição das massas nebulosas a elevada altitude”.

O organismo francês recomenda em relação às demais autoridades na área da regulamentação modificar, a partir dos resultados obtidos os critérios de certificação das sondas. O BEA indicou que medições de velocidade incoerentes fornecidas pelas sondas Pitot do Airbus podem ter desempenhado um papel na catástrofe, mas não foram a causa.

O Airbus A330 da Air France caiu no Atlântico na madrugada de 1 de junho com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo, incluindo 72 franceses e 58 brasileiros. As caixas pretas do avião, determinantes para afirmar com certeza as causas do acidente, não foram encontradas. O primeiro relatório do BEA foi apresentado no dia 2 de julho.

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