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Vodacom investe na construção de fibra óptica

A Vodacom Moçambique, a segunda empresa de telefonia móvel de Moçambique, esta a investir mais de sete milhões de dólares na construção da sua própria rede de fibra óptica ligando as cidades de Maputo- Matola e Maputo-Beira. Segundo José de Sousa, Director Executivo daquela empresa subsidiaria da Vodacom da Africa do Sul, braço da companhia líder mundial Vodafone, a conclusão desta infra-estrutura vai permitir o lançamento do serviço Terceira Geração desta operadora em Novembro deste ano. “Já devíamos ter lançado os serviços Terceira Geração em Agosto passado, mas não o fizemos porque a rede fibra óptica das TDM (Telecomunicações de Moçambique) não funciona devidamente.

Assim, preferimos construir a nossa própria fibra óptica para lançarmos um produto de qualidade”, disse de Sousa, falando domingo à AIM. Actualmente, a empresa está construir a fibra óptica ligando as cidades de Maputo e Beira, a capital da província central de Sofala, num investimento de 5,8 milhões de dólares. Recentemente, investiu cerca de dois milhões de dólares na construção da fibra óptica ligando as cidades vizinhas de Maputo e Matola. Mas esta empresa tenciona também ligar outras cidades moçambicanas como Beira-Chimoio, Chimoio-Tete, também no Centro do país, bem como Nampula e Pemba, Norte, com esta infra-estrutura de comunicações.

De Sousa acredita que até Junho a Julho do próximo ano a cidade de Nampula, capital do mesmo nome, estará ligada a fibra óptica. Actualmente, a Vodacom diz que detém 44 por cento da quota do mercado de telefonia móvel em Moçambique que é liderado pela empresa pública Moçambique Celular, MCel. O Governo está disposta a licenciar uma terceira operadora de telefonia móvel que poderá entrar no mercado num futuro breve.

Comentando sobre este facto, José de Sousa minimizou o impacto desta medida uma vez que, segundo ele, o país já tem tudo possível de ser ofertado por uma operadora de telefonia móvel. “Não sei como vai ser essa competição… os preços já começaram a baixar. As duas operadoras do país já têm rede cobrindo todas as principais cidades do pai, em termos de tecnologia, já temos a Terceira Geração…o que vai trazer essa operadora?”, questionou ele.

Apesar de deter 44 por cento da quota do mercado nacional, a Vodacom reclama por mais espaço no país, pois diz estar a ser relegada pelo Estado que, até agora, apenas abre portas para a operadora pública MCel.

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