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Violência sectária aumenta e deixa quase 50 mortos no Iraque

Quase 50 pessoas morreram, Quinta-feira (25), em confrontos sectários na cidade de Mosul, no norte do Iraque, segundo fontes, no terceiro dia da pior onda de violência no país desde a retirada das forças dos Estados Unidos, em Dezembro de 2011.

Mais de cem pessoas já morreram desde Terça-feira, quando os militares dissolveram um acampamento de manifestantes sunitas, desencadeando confrontos que se espalharam rapidamente para outras partes do oeste e norte do Iraque.

Milhares de muçulmanos sunitas protestam nas ruas desde Dezembro contra supostas discriminações por parte do governo do primeiro-ministro xiita Nuri al Maliki, cuja coligação lidera aos apuramentos em 8 das 12 províncias que realizaram eleições regionais no fim de semana, incluindo Bagdad, segundo os dados preliminares da Quinta-feira, com base em 87 por cento dos votos apurados.

O bom desempenho da aliança Estado de Direito consolida o seu favoritismo para as eleições parlamentares de 2014. A política iraquiana é fortemente dividida por critérios sectários, e o governo de Maliki enfrenta um impasse a respeito de como partilhar o poder entre xiitas, muçulmanos sunitas e membros da etnia curda, que governam uma região autónoma no norte.

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