O número de pessoas mortas em ataques de militantes em todo o Iraque chegou a 761 em Junho, inferior ao nível máximo em vários anos atingido no mês anterior, disse a Organização das Nações Unidas (ONU), esta Segunda-feira.
Mais de mil pessoas morreram vítimas da violência em Maio no Iraque, tornando-se o mês mais mortal desde o auge dos conflitos sectários em 2006-07. A violência ainda está bem abaixo do nível que era anteriormente, mas a filial iraquiana da Al-Qaeda e outros insurgentes sunitas têm lançado ataques diariamente, procurando minar o governo liderado pelos xiitas e provocar um confronto mais amplo.
A grande maioria das vítimas em Junho era civil, com 131 policiais e 76 membros das forças de segurança iraquianas também mortos, disse a ONU. A região mais afectada foi Bagdad, onde 258 pessoas morreram, e o número de mortos nas províncias de Salahuddin, Diyala, Nineveh e Anbar excederam 100 cada, disse o comunicado.
Esta Segunda-feira, a polícia encontrou os corpos de oito ex-membros de uma milícia sunita apoiada pelo governo que foram mortos em estilo de execução e despejados perto de Tarmiya, 25 quilómetros ao norte da capital.
As tensões sectárias no Iraque e toda a região têm sido inflamadas pela guerra civil na Síria, onde principalmente muçulmanos sunitas rebeldes lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad, que é apoiado pelo Irão xiita.