A Polícia da República de Moçambique (PRM) recolheu aos calabouços 23 cidadãos com idades compreendidas entre 18 e 35 anos, acusados de posse ilegal de armas de fogo do tipo pistola e uma AK47 com quatro munições e um carregador, entre 20 e 26 de Dezembro prestes a findar, nas províncias de Maputo, de Gaza, de Inhambane, de Manica, da Zambézia e de Nampula.
De acordo com Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da PRM, estes malfeitores protagonizavam roubos nas residências, nos estabelecimentos e na via pública.
Aquele agente da Lei e Ordem disse estar desapontado com a comunidade porque não denuncia os gatunos. Contudo, Cossa garante que a corporação está a trabalhar no sentido de descobrir a origem das armas em causa, com as quais os malfeitores têm estado a criar pânico em diferentes pontos do país, com maior visibilidade nos centros urbanos.
No período em alusão, a Polícia deteve também 1.937 indivíduos, dos quais 1.837 por violação de fronteiras, 87 por prática de vários crimes e três por imigração ilegal. Na mesma semana, a República sul-africana repatriou 12 moçambicanos por permanência ilegal naquele país.